sábado, 30 de março de 2013

VII TEOLOGIA & MÍTICA CRSTÃ - 3. DOS ÁGAPES AO SANTO SACRAMENTO DA EUCARISTIA, por arturjotaef.

clip_image002

A passagem do pão e do vinho para o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo (transubstanciação) só é celebrada pela igreja Católica Romana. Na Igreja Ortodoxa é visto como mistério. No luteranismo como consubstanciação. Na tradição Reformada como real presença. Nas outras denominações protestantes de tradição evangélica acontece apenas uma ceia, na qual o pão e o vinho não deixam de continuar a serem pão e vinho.

A razão pela qual a retórica católica é de todas as igrejas cristãs a mais beata deve ter a sua razão de ser na evolução do cristianismo romano dentro do politeísmo latino do qual os católicos herdaram quase tudo com o falso legado de Constantino incluindo o misticismo das antigas mitologias de mistérios. Se a eucaristia não é possível hoje em dia sem a Sagrada Hóstia, tal facto fica a dever-se quase exclusivamente a mitologia do borrego expiatório que acabou no catolicismo como a morte do cordeiro pascal que tira os pescados do mundo!

A palavra Hóstia, em latim, quer dizer vítima, que entre os hebreus, era o cabrito sem mácula, imolado em sacrifício a Deus.

Por isto mesmo é que a retórica católica é a mais mística e beata de todas as retóricas cristãs e a respeito do seu mistério fundador não podia fugir a esta regra.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, a Eucaristia é "o próprio sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor Jesus, que Ele instituiu para perpetuar o sacrifício da cruz no decorrer dos séculos até ao seu regresso, confiando assim à sua Igreja o memorial da sua Morte e Ressurreição. É o sinal da unidade, o vínculo da caridade, o banquete pascal, em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da vida eterna." (n. 271).

Etimologicamente a eucaristia seria também segundo a retórica imaginativa dos católicos apenas um "reconhecimento" ou "acção de graças", o que parece limitar-se a ser a eucaristia para os não católicos, enquanto “memorial da paixão”.

Eucaristia (do grego εὐχαριστία, cujo significado é "reconhecimento", "acção de graças") é uma celebração em memória da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Também é denominada "comunhão", "ceia do Senhor", "primeira comunhão", "santa ceia", "refeição nocturna do Senhor". (…)

Χάρις = II. graça ou sentido favor, influencia, quer por parte do doador ou do Receptor: 1. por parte do Doador, graça, graciosidade, bondade, benemerência, mercês, etc. 2. por parte do Receptor, o sentido de favor recebido, gratidão, agradecimentos, graças. χαρά 1 χαίρω = alegria, felicidade…enviada por algum deus para exaltar o coração.

De facto, não se entenderia muito bem uma retórica mística na qual os crentes se limitariam a participar diariamente na eucaristia apenas como reconhecimento da morte e ressurreição pascal de Cristo. Para tal bastaria o ritual da consagração da Hóstia que veio a ser a missa de Quinta-feira Santa.

Ágape, ag'a-pe (Gr. agapt, amor), era, na história eclesiástica, o banquete de amor ou de caridade, em uso entre os cristãos primitivos, quando os ricos faziam contribuições liberais para alimentar os pobres.[1]

O cristão comum não procurava nos ágapes outra coisa diferente duma “refeição de graça” que a «caridade» dos ricos paleocristãos propiciava.

Uma das coisas do cristianismo primitivo de que os romanos também não gostavam nada era a “comunidade de bens” começada a praticar nos actos com a comunhão dos santos que se mostra não somente com coisas espirituais, mas também e sobretudo com as coisas materiais... como disse S. Paulo: “mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão, mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade; como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que colheu pouco, não teve de menos” (2ª Coríntios 8:13-15).

44Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. 45E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. 46E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, 47louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos. (Actos II, 41-45 que se repete por palavras idênticas em IV, 32-34).

A admissão nas divisões de pão e outros alimentos era um dos meios mais eficazes de propaganda dos apóstolos. Segundo os «Actos», num só dia inscreveram-se uns três mil pobres diabos na distribuição de víveres e de doutrina. Estes aceitavam a doutrina sem a compreenderem, pois resultava ainda imprecisa e confusa mesmo para próprios apóstolos, como o confirma a querela surgida entre S. Paulo e S. Pedro sobre a circuncisão. As massas dos convertidos às novas doutrinas só se impuseram à sua perseverança com a condição de com elas poderem encher a barriga “porque ninguém prega o Evangelho a estômagos vazios”.

(7) Por otra parte, afirmaban que toda su culpa y su error habían consistido en la costumbre de reunirse un día determinado, al amanecer, y cantar alternativamente un himno a Cristo como a un dios (quod essent soliti stato die ante lucem convenire carmenque Christo quasi deo dicere secum invicem) y obligarse con juramento (sacramento), no a perpetrar cualquier delito, sino a no cometer robos o atropellos o adulterios, a no faltar a la palabra dada, ni a negarse, si les invitaban, a efectuar un depósito. Realizados estos ritos, tenían la costumbre de separarse y de reunirse de nuevo para tomar una comida (rursusque coeundi ad capiendum cibum), pero común e inocente. – Plínio el joven.

À medida que o movimento cristão se alargava aos gentios, onde o direito romano seria mais exigente no que respeita à propriedade, a partilha da economia privada foi sendo substituída pela refeição comunitária que se passou a chamar a “ceia do amor” ou ágate.

clip_image003

clip_image004

Figura 1: O ágape é um tema frequente na arte paleocristã, como neste Arcosolium das catacumbas dos Santos Marcellinus e Pedro, Via Labicana, Roma.

Esquerda: “AGAPE MISCE NOBIS” = O amor mistura-nos.

MISCE = unir, ter relacionamento carnal, praticar o coito (Cic.)/ misturar / despir / excitar.

Direita: IRENE·PORGE·CALDA = IRENE, nome da deusa de paz, PORGE = oferece CALDA = bebida de vinho com água quente.

clip_image005

CAʹLIDA, or CALDA, the warm drink of the Greeks and Romans, which consisted of warm water mixed with wine, with the addition probably of spices. This was a very favourite kind of drink with the ancients, and could always be procured at certain shops or taverns, called thermopolia (Plaut. Cur. ii.3.13, Trin. iv.3.6, Rud. ii.6.45), which Claudius commanded to be closed at one period of his reign (Dion Cass. lx.6).

Figura 2: Recipiente de calda para banquetes romanos.

Because all these word arrangements vary in combination with one another, it appears that the Early Christians where saying that agape love, wine (Bacchanalian orgies), and their mixing of carnal sex are all synonymous for the purpose of bringing peace to the world.

A teologia católica faz um esforço tremendo para justificar o quanto o sacramento da eucaristia se afastou das suas origens no ágape tanto nas formas substantivas do ritual quanto na sua justificação espiritual. A verdade porém é a de que o ágape não era, em termos substantivos e práticos, mais do que a adaptação à realidade paleocristã dos banquetes e festins romanos que quando envoltos de espiritualidade se aproximavam das saturnálias, das orgias e dos bacanais.

To pagans, the predawn worship of Christians and their acts of faith were a mystery, which was made no more understandable by the martyred bishop of Lyons, who, when asked who was the Christian god, replied only that "If you are a fit person, you shall know."Attalus, too, said only that the name of his god was not like that of a man. Such secrecy elicited lurid notions of immorality, and there were accusations of "Thyestean banquets [cannibalism] and Oedipean incest, and things we ought never to speak or think about, or even believe that such things ever happened among human beings" (Eusebius, V.1.14).

Marcus Cornelius Fronto, an orator and rhetorician who was the tutor of Marcus Aurelius and later his correspondent, condemned the Christians in a lost speech, fragments of which are preserved by Minucius Felix in the Octavius, a dialogue between the pagan Caecilius and the Christian Octavius that sought to refute such charges. One was that "They are initiated by the slaughter and the blood of an infant, and in shameless darkness they are all mixed up in an uncertain medley" (IX). Another was "the charge of our entertainments being polluted with incest" (XXXI). Justin, who was martyred during the reign of Marcus Aurelius (the record of the trial, based on an official court report, still survives), also mentions "those fabulous and shameful deeds — the upsetting of the lamp, and promiscuous intercourse, and eating human flesh" (First Apology, I.26), calumnies that inspired fear and hostility.

IX. « Cependant, comme les mauvaises plantes sont les plus fertiles, et que les vices gagnent tous les jours de plus en plus, cette maudite secte s'augmente aussi tous les jours. C'est pourquoi il faut travailler de bonne heure à extirper cette exécrable société : ils s'entre-connaissent à de certains signes cachés, et s'entr'aiment presque avant que de se connaître. La luxure fait une partie de leur religion : ils s'appellent communément frères et sœurs, pour transformer une débauche ordinaire en inceste ; on dirait que ces malheureux se plaisent aux crimes. Et certes s'il n'en était quelque chose, le bruit n'en serait pas si grand : on dit encore qu'ils adorent une tête d'âne consacrée par je ne sais quelle sotte superstition, religion véritablement digne de leur vie. Ils ont aussi en vénération, à ce qu'on dit, les parties honteuses de leurs prêtres ; vous diriez qu'ils adorent la nature de leurs pères. Je ne sais si ces soupçons sont faux ou véritables, mais véritablement ces cérémonies et ces dévotions cachées et de nuit sont toutes propres à les faire naître. Et celui qui dit qu'ils adorent un homme qui a été pendu pour ses crimes, et que le bois d'une croix fait une partie de leurs cérémonies, celui-là leur attribue des autels dignes de leurs méchancetés et leur fait adorer ce qu'ils méritent. D'ailleurs, les cérémonies qu'ils observent quand ils admettent quelqu'un à leurs mystères, ne sont pas moins publiques qu'horribles. On met devant ce nouveau venu un enfant couvert de pâte, afin de cacher le meurtre qu'on veut faire commettre : c'est là-dedans qu'il donne, par leur commandement, plusieurs coups de couteau; le sang coule de toutes parts, ils le sucent avidement, et ce crime commun est le gage commun du silence et du secret. Mystères pires que tous les sacrilèges!

On sait aussi quels sont leurs banquets, et l'orateur de Cyrta en fait mention dans sa harangue. Ils s'assemblent tous en un jour solennel, femmes, enfants, frères, sœurs, et enfin de tous âges et de tous sexes, et après avoir bien bu et mangé, lorsque la chaleur du vin et des viandes commence à les échauffer et à les provoquer à la luxure, ils attachent un chien au candélabre et lui jettent un gâteau si loin qu'il n'y peut atteindre, afin qu'en sautant il renverse le flambeau. Ainsi s'étant défaits du témoin de leurs crimes, ils se mêlent au hasard, et par ce moyen sont tous incestueux de volonté s'ils ne le sont tous d'effet, puisque le péché de chacun est le souhait de toute la troupe. – Octavius, Minucius Felix.

Se os cristãos resistiam muito ou pouco às tentações da carne que a “mistura” de corpos reclinados nas camas dos triclinium, que os banquetes dos ágapes de caridade cristã propiciavam, a verdade é que teriam pecado muitas e bastas vezes porque os pagãos os acusaram disso.

clip_image006

Figura 3: Arcosolium da Catacumba de S. Pedro e S. Marcelino, Roma.

Como algunos se mostrarán remisos a admitir que la embriaguez estuvo al orden del día en los piadosos «ágapes» de los primeros siglos, nos limitaremos a señalarles este comunicado de la Ciudad del Vaticano, con fecha del lunes 26 de octubre de 1970, y reproducido al día siguiente en el periódico France-Soir: «Unas pinturas murales inconvenientes han sido descubiertas este año en las catacumbas de Roma. Muestran a los primeros cristianos bebiendo y festejando durante unos funerales. Al revelar el sábado este descubrimiento, el Osservatore Romano, órgano del Vaticano, subraya que esas pinturas no tienen nada en común con otros frescos cuyo tema es la celebración de la misa por cristianos reunidos alrededor de una mesa. Lo “inconveniente” para el Osservatore Romano es en especial “la abundancia de botellas en pie o tumbadas” representadas en esas escenas de banquete». Evidentemente, nos gustaría saber qué evoca el término «en especial». . -- Robert Ambelain, El hombre que creó a Jesucristo.

clip_image007

Figura 4: Três casais num triclinium de verão. Pompeia.

É evidente que os romanos não tinham grande autoridade moral para criticarem a imoralidade dos ágapes cristãos porque a decadência do império romano ficou famosa pela licenciosidade dos seus banquetes que facilmente descambavam em orgias.

(…) XXX. « Pour ce qui est du banquet incestueux, c'est une calomnie que les démons ont inventée pour souiller la gloire de notre chasteté, et détourner les hommes de notre religion par l'horreur d'un si grand crime. Aussi te qu'en a dit votre orateur, c'est plutôt une injure qu'un témoignage. Et certes! vous êtes coupables d'incestes plutôt que nous. Les Perses épousent leurs mères; en Egypte et dans Athènes on se marie avec ses sœurs : vos histoires et vos tragédies, auxquelles vous prenez tant de plaisir, font gloire des incestes, et les dieux que vous adorez les commettent avec leurs mères, avec leurs filles, avec leurs sœurs. Il ne faut donc pas trouver étrange s'il y en a tant parmi vous, puisque vous avez vos dieux pour exemple. Vous pouvez vous rendre coupables sans le vouloir, en exposant vos enfants de tout sexe et les abandonnant à la pitié publique, ou en ayant commerce avec toutes les femmes que vous fréquentez; car qui empêche que vous ne rencontriez plus tard ces fruits inconnus de vos débauches? Ainsi vous nous accusez de faux incestes, et ne vous souciez point d'en commettre de véritables. Mais les chrétiens ne mettent pas la chasteté en dehors, ils la mettent dans l'esprit, et ils ne s'étudient pas tant à paraître chastes qu'à l'être en effet. Un mariage nous suffit ; nous ne voyons qu'une femme, ou bien nous n'en voyons point. Pour nos banquets, ils ne sont pas seulement chastes, ils sont sobres ; car nous ne nous amusons point à nous charger l'estomac de vin ni de viandes, mais nous tempérons l'allégresse des festins par la gravité de notre entretien. Que si nous sommes chastes dans nos assemblées, nous ne le sommes pas moins ailleurs. – Octavius, Minucius Felix.

clip_image008

Figura 5: Con el nombre de asároton oikos o asároton oecon encontramos en la sala destinada a los banquetes romanos, triclinium, un tipo de mosaico caracterizado por simular un “suelo sin barrer”, en el que se hallan representados diversos desperdicios de comida que parecen que han sido lanzados al suelo en ese momento. Entre los escombros se suelen mostrar raspas de pescados, moluscos, verduras, etc. Estos restos nos proporcionan una valiosa información sobre la cantidad y variedad de alimentos que se llegaban a servir en una “cena romana”.

Tamanho era o gosto dos romanos por jantares luxuosos e festas, que costumavam evoluir para orgias, que alguns políticos resolveram baixar leis para moderar a farra. Uma delas, a Antia Lex do século 1º, limitava os gastos com essas comemorações e instituía que os magistrados só poderiam jantar fora se fosse na casa de determinadas pessoas. Está claro que ninguém obedeceu. Acabou sobrando para o autor, Antius Resto porque, segundo o filósofo Macrobius, como todos continuavam com suas orgias, para não contrariar a própria lei ele nunca mais foi visto jantando fora.

As críticas dos romanos relativas à licenciosidade dos ágapes bem poderiam lembrar a fábula do lobo que estando a montante acusou um infeliz cordeiro de lhe turvar a água porque, para alguém decidido a ter razão a todo o custo, qualquer argumento serve, ainda que seja uma mentira”.

- Pois se não foste tu, foi o teu pai! - rosnou o lobo, saltando em cima do pobre inocente.

clip_image009

Figura 6: Banquete funerário etrusco de que o ágape das catacumbas cristã seria a tradição continuada.

Se foi o filho de Tarquínio, o Soberbo, quem violou uma patrícia foi o pai quem pagou por isso com o fim da monarquia romana porque ninguém apreciava mais do que os etruscos da licenciosidade de um lauto banquete fúnebre na esteira da boa tradição dos simpósios gregos que em nada desmereciam dos opíparos banquetes sibaritas de Sardanapolos.

clip_image010

Figura 7: Simpósio grego.

Mas se nem todos os romanos foram amantes de orgias privadas desde os tempos etruscos foram alguns adeptos de orgias órficas que passaram a tradição dos etruscos para os paleocristãos!

Enfim, se não foram todos cristãos que se chamaram vulgarmente por irmãos para mais facilmente se conhecerem biblicamente nos ágapes então foram outros paleocristãos também chamados setianos, ofitas, carpocracianos, etc, e que mais não seriam do que variantes judaico-cristãs gnósticas de cultos de mistérios órficos, pitagóricos e dionisíacos, sabásicos, de mistura com muitos outros cultos misteriosos de ritos de passagem e de morte e ressurreição solar egípcios e orientais.

clip_image011

Figura 8: Novamente, três casais numa cena romana de banquete sexual. Insula della Domus dei Casti Amanti. (Restauro cibernético do autor).

Even Clemens Alexandrinus (d.c. 220 a.d.) found in the Epistle of Judas a prediction concerning the Karpocratians and related sects ("Stromata" III., 2). He relates, among other things, that among the Karpocratians, men and women, after the common meal, after the lights are extinguished, have sexual commerce with each other.

Epiphanius xxvi., 5, describes as follows the conduct of the so-called Gnostics:

Epiphanius described the agape practiced by Ophite Christians, while making it clear that these heretical sexual activities filled him with horror: "Their women they share in common; and when anyone arrives who might be alien to their doctrine, the men and women have a sign by which they make themselves known to each other. When they extend their hands, apparently in greeting, they tickle the other's palm in a certain way and so discover whether the new arrival belongs to their cult. …Husbands separate from their wives, and a man will say to his own spouse, "Arise and celebrate the love feast (agape) with thy brother." And the wretches mingle with each other…after they have consorted together in a passionate debauch…The woman and the man take the man's ejaculation into their hands, stand up…offering to the Father, the Primal Being of All Nature, what is on their hands, with the words, "We bring to Thee this oblation, which is the very Body of Christ." …They consume it, take housel of their shame and say: "This is the Body of Christ, the Paschal Sacrifice through which our bodies suffer and are forced to confess to the sufferings of Christ." And when the woman is in her period, they do likewise with her menstruation. The unclean flow of blood, which they garner, they take up in the same way and eat together. And that, they say, is Christ's Blood. For when they read in Revelation, "I saw the tree of life with its twelve kinds of fruit, yielding its fruit each month" (Rev. 22:2), they interpret this as an allusion to the monthly incidence of the female period."

The contents of these documents are so revolting that one would be glad to agree with //. Usener, " Das Weihnachtsfest," Bonn, 1889, 110, and others, who contest their credibility. Epiphanius, the chief witness, they say, lived too long after the occurrences (he died, at the age of about 100, in 403 a.d.). But he appeals, xxvi. 17, 18, to the oral information of credible men, to original writings of the Gnostics, and to personal intercourse which, as a quite young man, he had with these "Gnostics". Nevertheless, I hold with R. Seeberg it is very probable that the account of the use of the embryo, which is found only in Epiphanius, should be considered unhistorical.

After all, Epiphanius was credulous enough to say about even the Montanists, that they employed in their sacrifices the blood of a child, whose body they had pierced with needles, xlviii.

(…) The partaking of semen virile and sanguis menstruus is ascribed also to the religious party of the Manichaeans, which was allied to the Gnostics, v. Cyrillus of Jerusalem's 6th Catechet. Discourse (348 A.D.), § 33, and Augustine, "De Moribus Manichaeorum," 18, 66, and "De haeresibus," 46.

The explanation of this action of many Gnostics is probably only partially to be sought in their dualistic conception of the world. The sparks of the higher power of light, which exist in the bodies of human beings, are gathered together by means of semen virile and sanguis menstruus, and brought to the Treasury of Light. In this way men earn reward from the highest good God (from whom the Creator-God has fallen away, with His angels and archons). First steps of the libertine conduct, without which rites like those described could hardly have arisen, are already adverted to in the New Testament: Rev. ii., 6, 15. (the Nikolaites), and the Epistle of Judas, especially vv. 7, 8, 10, 12. -- The Jew and Human Sacrifice: Human Blood and Jewish Ritual, an Historical and Sociological Inquiry (1909), Hermann Leberecht Strack

Enfim desde os cartagineses aos comunistas que existiu sempre pretexto para a crítica, cada vez menos fundada, de que os piores inimigos se não são todos uns perigosos e invejáveis debochados são pelo menos quase sempre os que “comem criancinhas ao pequeno-almoço”!

Os gregos não seriam menos amantes que o comum dos mortais mas, por vicissitudes da sua história linguística, feita de sincretismos vários, típica do helenismo, resultante da fusão de dialectos e diferentes línguas que em tempos arcaicos se desenvolveram no isolamento geográfico de ilhas e recantos de várias penínsulas em volta das recortadas costas do mar Egeu, parece que terão criados o gosto pelos requintes das nuances semânticas que os fez descobrir a filosofia. Assim sendo terão diversificados as diversas formas de amor e de afecto em pelo menos quatro termos.

Los Cuatro Amores es el título en español del libro The Four Loves escrito por C. S. Lewis y publicado por primera vez en 1960 en Londres1 y Nueva York. En este ensayo, Lewis aborda el tema del amor dividiéndolo en cuatro categorías, con la ayuda de los conceptos que toma prestados del idioma griego: Cariño (gr.: Στoργη´), amistad (gr.: Φιλíα), eros (gr.: ´Ερος) y caridad (gr.: Αγα´πη), al que él mismo llama "ese amor que Dios es".

Obviamente que todas as guerras religiosas começam por os equívocos semânticos que resultam a maior parte das vezes de más traduções muitas vezes em circunstâncias quase impossíveis. A riqueza linguística ibérica permite tantas ou mais cambiantes do «amor» em geral do que a língua grega (como por exemplo: «afecto», «simpatia», «amizade», «ternura, «paixão», etc) mas não contempla seguramente eros como significando outra coisa que não seja o nome mitológico do deus do amor.

Quanto ao facto de ágape corresponder ao amor cristão, que a igreja apostólica e romana estigmatizou na “caridade, é uma das muitas ficções criadas por dois mil anos de especulação ruminante da teologia cristã de que a de C. S. Lewis seria uma das últimas. Na verdade, o termo grego ágape teria sido pouco usado nos tempos homéricos e na época de Platão seria utilizada para o amor familiar em contraponto com o amor aos camaradas de armas ou de academia (filia), afectos que os gregos terão muito cedo sabido distinguir da paixão libidinosa e do amor sexual.

Parece assim que a derivação desviante do ágape terá começado com os judeus alexandrinos que ao traduzirem a septuaginta usaram intensivamente o ágape para traduzirem o termo hebreu de amor em geral.

Não é certo saber-se por qual razão o termo agapao foi escolhido pelos tradutores da septuaginta mas a semelhança de sons consoantes (aḥava = amor em hebreu) pode ter tido a sua quota-parte de responsabilidade sendo certo que não menor culpa pode ter resultado da pobreza linguística do hebreu na descrição distintiva de afectos e relações familiares. Fosse como fora, ἀγάπη θεῶν foi um epíteto de Ísis o que comprova que ágape era um termo comum entre os gregos do Egipto, possivelmente pela semelhança que teria com equivalente local do mesmo tipo do aḥava judeu da septuaginta. Deste modo os judeus alexandrinos acabaram a desenterrar um termo grego arcaizante (que por estranho sinal significava também, nas tragédias de Eurípedes, “mostrar afecto por um morto”) e que teria tido origem semita comum, possivelmente cretense.

ἀγάπη < haka-pha < Kaka-ka > Ahava > Heb. aḥava.

Assim, o obscuro termo grego ágape pode ter surgido como um mera transliteração de alguma língua semítica. Deste modo, o uso do substantivo ágape parece ser uma inovação dos escritores do Novo Testamento, claramente derivado do uso do verbo agapao na Septuaginta.

Obviamente que as vias derivativas arcaicas que transparecem nesta transliteração entre o amor hebreu e o ágape grego estão longe de ser óbvias. No entanto os encontros e contratempos culturais acabam por pôr a nu verdadeiros fósseis significantes como é o caso de *Kaka-Wet ser um epíteto plausível Hestia / Vesta, a deusa do fogo eterno dos lares sagrados que teria sido, esposa de Hefesto, por sinal mãe do deus do fogo.

 

Ver: DEUSES DO FOGO (***)

 

Pois bem, por conveniências e várias vicissitudes também os mitos andaram seguramente baralhados, e nada obsta a que, como em muitos outros mitos primordiais Hestia e Hefesto fossem a virgem e o deus menino que acabaram também por ser o casal primordial. Como ἀγάπη θεῶν, amor dos deuses (ou, por ser um genitivo feminino plural, das deusas) foi um epíteto de Ísis, suspeita-se que pelo menos esta deusa ainda revelava uma relação entre a virgem mãe e o “deus menino” uma relação com um possível epíteto arcaico de Vesta. Supostamente a esposa de Hefesto era Afrodite mas nunca lhe terá sido muito fiel pelo que alguns dizem que terá tido por esposa Aglaia, “a resplandecente”, “a que brilha”, “a esplendorosa e esplêndida”, seguramente por ser deusa do fogo e que a mais jovem e bela das três Graças que simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição.

B. Χάρις, ιτος, , as a mythological pr. n., Charis, wife of Hephaestus, Il.

2. mostly in pl. Χάριτες, αἱ, the Charites or Graces, Lat. Gratiae, who confer all grace, even the favour of Victory in the games, Pind.:—in Hom. their number is undefined; Hes. first reduced them to three, Aglaia, Euphrosyne, Thalia.

Aglaia < Hagaraia < Kaka-uria ó *Kaka-Wet = Caca Vesta.

Enquanto deusa do fogo sexual era uma deusa da fertilidade como Isis e por isso acabou relacionada como as Graças do culto de Vénus / Afrodite.

E é assim que sem ter que estudar o catecismo católico passamos do amor das deusas deste, que os petulantes cristãos repudiaram por pura misogenia patriarcal machista, para a Caridade.

A «caridade» paleocristã foi sempre algo mais prático do que o puro e platónico amor cristão.

No entanto é bem possível que debaixo da poeira retórica dos evangelhos (e sobretudo da tradição), que mascara a vera efígie do cristianismo, se esconda uma semântica de significado e eficácia social muito mais profunda.

Kiddush (em hebraico: קידוש, literalmente, "santificação") é a bênção recitada sobre o vinho ou suco de uva para santificar o Shabat ou uma festa judaica. A Torá se refere a dois requerimentos referentes ao Shabat - "mantê-lo" e "lembrá-lo" (shamor e zachor). A Lei judaica portanto requere que o Shabat seja observado em dois aspectos. Uma pessoa deve "mantê-lo" se abstendo das trinta e nove atividades proibidas, e a pessoa deve "lembrá-lo" fazendo arranjos especiais para o dia, e, especificamente, através da cerimônia de kidush.

O termo Kiddush também é usado para se referir a refeição cerimonial servida em uma sinagoga após a recitação do kiddush na conclusão dos serviços.

Nela são servidas bebidas e em muitas vezes bolos, biscoitos, e peixe.

A eucaristia seria tão-somente a primeira comunhão do cristianismo no sentido de refeição comunitária.

Ahora, en apoyo de nuestras conclusiones, citaremos dos autoridades de la exégesis liberal: «Las pretendidas palabras de la institución eucarística sólo tienen sentido en la teología de Pablo, que Jesús no había enseñado, y en la economía del “misterio” cristiano, que Jesús no había instituido». (Cf. Abad Alfred Loisy, L'initiation chrétienne, p. 208).

«Pero entonces, ¿de dónde procede ese rito? ¿De dónde proceden esas palabras? No de Israel. Los judíos no ignoraban la comunión de la mesa, y muchos esperaban con firme esperanza el “festín mesiánico”; se habla de ello en los Sinópticos. Sus sectas, por ejemplo los essénios y los terapeutas, practicaban ágapes sagrados que se parecían mucho a los ágapes de sacrificio. Pero por doquier se trataba tan sólo de un signo de fraternidad; en ninguna parte se percibe rastro alguno de teofagia.» (Cf. Charles Guignebert, Le Christ, III.)

Escuchemos a Pablo: «Y cuando os reunís, no es para comer la cena del Señor, porque cada uno se adelanta a tomar su propia cena, y mientras uno pasa hambre, otro está ebrio». (Pablo, I Epístola a los Corintios, 11, 20-21.) Y Judas, en su única carta, nos dirá lo mismo: «Estos son los que mancillan vuestros ágapes, cuando con vosotros banquetean sin recato, hombres que se apacientan a sí mismos». (Epístola de san Judas, 12.)

Verdade oculta ou exagero ocasional inevitável a verdade é que a Igreja veio a proibir o ósculo da paz e o uso de leitos nos banquetes das igrejas o que acabou com os ágapes no concílio de Cartago do ano de 397.

ÁGAPE (del gr. άγάπη, afecto, amor):Por otra parte los paganos sacaban todo el partido posible de estas comidas en común para combatir á los cristianos y daban torcidas y malévolas interpretaciones al ósculo de paz con que se despedían los asistentes de ambos sexos, suponiendo que tales reuniones eran, más que otra cosa, orgias y bacanales. Hay quien cree que no eran del todo infundadas tales acusaciones; lo cierto es que se dispuso que el ósculo de paz sólo se diera entre personas del mismo sexo y se suprimieran los lechos en los lugares en que se celebraba el ágape. A pesar de estas disposiciones, los abusos persistieron ó la calumnia fué en aumento, puesto que en 397 el concilio de Cartago los prohibió terminantemente. La voz Ágape era sinónima de limosna en el siglo ix. -- Diccionario Enciclopédico: Hispano-Americano de Literatura, Ciencias, Artes, Etc.

Entretanto, os ágapes vieram a ser substituídos pela Eucaristia quase seguramente porque o pensamento grego dominante da igreja se foi apercebendo de que a etimologia do termo ágape tinha sido um equívoco dos judeus helenistas de Alexandria e que o “verdadeiro amor de caridade” teria que ser a Eucaristia, até porque os ágapes tinham degenerado num amor demasiado literal

«Eucaristia» = εὐχαριστία = Eu + Kar + ist(-ia) < Χάρ-ι-τες.

 

Ver: DO SACRAMENTO DA EUCARISTIA A JESUS CRISTO,

por arturjotaef.



[1] AGAPE, ag'a-pe (Gr. agapt, love), in ecclesiastical history, the love-feast or feast of charity, in use among the primitive Christians, when a liberal contribution was made by the rich to feed the poor. -- Encyclopedia Americana, Volume 1

VII TEOLOGIA & MÍTICA CRSTÃ - 2. DO SACRAMENTO DA EUCARISTIA A JESUS CRISTO, por arturjotaef.

clip_image001

Ora bem, suspeita-se agora que o nome dos cristãos tenha tido pouco a ver com o nome de Cristo enquanto messias porque este seria um conceito difícil de entender pelos falantes de tradição grega para os quais o messianismo pouco ou nada dizia. Os basileus gregos não eram ungidos com óleo e a existir um conceito de unção divina deveria procurar-se em Aristeu, deus do mel…e da aristocracia que os deuses apreciavam muito mais do que a realeza.

A semântica grega do termo Χριστός não tem dignidade suficiente para se reportar a uma forma de soberania divina que estaria subjacente ao termo ungido de Deus e que só os judeus entenderiam seja por derivar dos estranhos tabus alimentares judaicos ou fora por uma estranha relação com a unção corporal com óleo, conceito herdado dos cultos egípcios do deus crocodilo, Sobeco!

Quando o termo relativo ao cristianismo se propagou, possivelmente por especulação messiânica de teólogos paleocristãos judaizantes o resultado desta especulação poderia ser surpreendentemente independente da ideia de Jesus Cristo.

E sobre vosso riso quando me chamais Cristão, vós nem sabeis o que dizeis. Primeiro, porque isto que é untado é doce e útil, e longe de ser desprezível. Pois, que navio pode ser útil e próprio para o alto-mar, a menos que seja untado primeiro? Ou que castelo ou casa está bonita e útil enquanto não for ungida? E qual o homem que quando entra nesta vida ou no ginásio, não é untado com óleo? E que trabalho tem ornamento ou beleza a menos que seja untado e polido? Então, o ar e tudo o que está debaixo de céu não está, de certa forma, untado por luz e espírito; não estamos nós todos dispostos a ser untados com o óleo de Deus? Portanto nós somos chamados cristãos nesta conta, porque nós somos untados com o óleo de Deus. — Theophilus.[1]

Obviamente que esta especulação teológica de Teófilo soa a palavreado vazio e delirante completamente afastado de qualquer realidade etimológica! Teófilo demonstra que nada sabia da relação entre o nome dos Cristãos e o de Jesus Cristo e deste com o messianismo judaico o que demonstra que o nome do cristianismo foi um equívoco a partir do termo grego crestos para bondoso retomado por cristãos judaizantes e ignorantes porque, segundo palavras do próprio evangelho, só Deus poderia ser Bom!

Um conceito do judaísmo, o Messias (em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ, Mashíach, Mashíyach, "O Consagrado"; a forma asquenazi é Moshiach, e a aramaica é mesiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um humano descendente do Rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.

"Mashiah" < MeSHeH ó Sobecko.

The English word Christ comes from the Greek Kristos, which is the equivalent of the Hebrew and Aramaic Mashih. The English word Messiah originated also from the Hebrew and Aramic Mashih, which in its form as a verb MeSHeH, means to anoint. This word is of Egyptian origin, where ‘MeSSeH’ ('the holy crocodile') signified the ritual of anointing ancient Egyptian Kings with the fat of crocodiles, as was the tradition with all kings in ancient Egypt since ca. 2700 B.C.

The term "Christos" is Greek, and is defined as meaning "anointed". Although it is treated as a translation for the Hebrew word "Mashiach", its use in the Greek language is derived from a completely different application. So different, that it would be like associating the English word "bird" with the Hebrew term for woman, ishah. ("Bird" is often used in England to refer to a woman). The term Christos was more of a medical term, because healers in the Greek culture used all manner of tinctures for various ailments; some taken internally, and others used topically. The first two letters in "Christos" are CHI + RHO, and appear as X (CHI) and P (RHO). If you put these together, they form the "R-X" symbol used by the apothecary trade, who mix and weigh dosages of medication for the sick.

The Greeks' tongue blended sounds in strange ways, producing combinations like "DZ" and others.

As early as 200 BCE, there were Pagan worshippers of Serapis that called themselves "Christians".

In the Vatican, one can view an original Pagan relief depicting MITHRAS with the words CHRESTOS MITHRAS, meaning "good Mithras". Mithraism was the main Pagan religion of ancient Rome, and became blended with the Mashiach of Yisrael through the compromises of the Nicaean Council, headed by Constantine and his son Crispus (325-326 CE).

The Greco-Roman mindset of translators gave preference to the Greek, and played-down the Hebrew terminology, in order to make everything more acceptable to the Pagan culture of the unwashed, uneducated masses.

The Hebrew term Mashiach was carried over into the Greek letters as "MESSIAH" because the Greek alphabet is unable to transliterate the exact sounds of some letters, such as the sound of "SH" - this became the "SS", because Greek cannot make this sound. The Hebrew meaning of Mashiach is anointed one, and applies to the person that is reigning as KING of Israel.

A chosen man was "anointed" as the king with oil, as we see the prophet anointed David on his head with oil. It may have been olive oil, but it represents the "Spirit" of Yahuah being placed upon the ruler.

All kings of Israel were "Mashiachim", or anointed ones. "Mashiachim" may have been the original word used by Luke at Acts 11:26, however translators preferred the Greek flavor, and used the word "Christian" 3 times in the "Renewed Covenant" writings.

Look at the big picture, and keep an open mind for several options. Knowing there is some relationship with the word cretin, what if the people of Antioch, at first, called the disciples CRETINS (retards, idiots)?

Don't fall for the excuse, "we speak English, not Hebrew". The word "crestos" (or kristos, chreistos) isn't English, it's Greek. If we follow the redemption plan of our Creator, keeping the Torah of Yahuah, we are counted among the citizenship of Israel; not a "Gentile", foreign nation. In fact, we are no longer Gentiles at all (Eph. 2:11-13), although we were at one time strangers to the covenants.  After our immersion, there is no distinction, and no dividing wall between us and a native-born Israelite. The main idea that people seem to be steered away from when words like "Christian" are examined closely is that the original word (the Hebrew word, MASHIACH) is not being brought to the table, but is typically kept from the discussion. The word "Christianity" is not found in the Scriptures at all, so there is no such thing in reality. Misdirection is used to convince the listener of supposed facts which are not true, and by simply saying the lie often enough, it will become familiar, and therefore comfortable. In this particular case, the premise is that the original word was this Greek word "Christos", since it is emphasized (by those with an agenda to preserve the error of tradition) that the disciples of Yahusha all spoke and wrote in Greek. We are expected to pay no mind that Greek is a foreign language to the people of Israel. It's a promotion of the Jesuits to believe that the Messiah and His students spoke to one another, and wrote everything down, in Greek. The truth is, Greek was a transitional language, or translation, of the original texts originally written in Hebrew (or the dialect of it, Syraic Aramaic). Remember, all the first "protestants" were Catholics, and they had already been indoctrinated with the Jesuit teachings. What is practically unknown is the fact that there were "Christians" on Earth before Yahusha haMashiach was born - and they were Pagans.

The Greek word "Christos" (kristos) has come to mean anointed, and this corresponds to the Hebrew word Mashiach.

What is not commonly known is that Osiris and Mithras were both called "Chreistos", which meant "GOOD".

The word was adopted from gnostic Paganism: The inscription "CHRESTOS" can be seen on a Mithras relief in the Vatican.

During the time of Marcion, around 150 CE, Justin Martyr said that "Christians" were "Chrestoi", or "good men".

Clement of Alexandria said "all who believe in Christ are called "Chrestoi, that is 'good men'".

Rome was the center of Chrestos Mithras worship, so the adaptation or revisionism to the new faith for this title should hardly be a huge mystery; but this information has been intentionally buried. The word "Christian" is only used 3 times in the received Greek texts; and if it were in fact what the disciples called themselves as a "sect", it would have seemed very foreign to not only them, but to everyone involved. Of course, every Israelite (and modern orthodox "Jew") believes in a "Mashiach" that is coming at some point. Many of them - in fact most  - don't currently believe in the Mashiach portrayed by the "Christian" faith in any of its diverse denominations. However, if we had to adopt a Greek word for these practitioners of "Judaism" that related to them as believers in a coming Mashiach, then they too could be labeled "Christians". But, the word "Christian" is a very non-specific label when you consider that it doesn't specify who the Mashiach is. The true sect that followed Yahusha's teachings did use a term for themselves, and it was NATSARIM (Acts 24:5). Even the "Church father" Epiphanius wrote of the Natsarim, whom he called "heretics", because they observed the Commandments of Yahuah and were indistinguishable from "Jews", except that they believed in the Mashiach.

In relation to the Torah, a Christian might well be considered to be retarded; but the actual word that means "retard" or "idiot" is derived from CHRISTIAN: cretin! PLEASE READ THIS AGAIN:

The American Heritage Illustrated Encyclopedic Dictionary tells us the etymology for the word CRETIN: cre-tin (kre-tin, kret'n) n. 1. One afflicted with Cretinism. 2. A fool; an idiot. [French, cretin, from Swiss French, crestin, CHRISTIAN, hence human being (an idiot being nonetheless human).]

Cretinism is dwarfism and or retardation. Cretin is simply the word that is derived from the word CHRISTIAN, crestin. –

http://www.fossilizedcustoms.com/christian.html

Xρηστός verb. adj. of χράομαι like χρήσιμος = I. useful, good of its kind, serviceable, τινι Hdt., Eur.; of victims and omens, boding good, auspicious, Hdt.; τελευτὴ χρηστή a happy end or issue, id=Hdt.:— τὰ χρηστά, as Subst., good services, benefits, kindnesses, id=Hdt.; χρηστὰ συμβουλεύειν Ar. (…)

II. of men, good, a good man and true; generally, good, honest, worthy, trusty, Hdt., Soph., etc.;—also like χρήσιμος, of good citizens, useful, deserving, Ar., Thuc., etc. (…)

4. good, mild, kind, kindly, NTest.:— in bad sense, simple, silly, like εὐήθης, Ar., Plat.; χρηστέ Dem.

Repondo a verdade em todos os seus sentidos os «cretinos» já existiam muito antes de todos os cristãos, pré e pós judaicos, porque o termo grego Xρηστός era usado com esta conotação antitética já por Aristóteles e Apolodoro pelo que o francês suíço deve ter sido, a este respeito, pouco inovador.

Krestos ó Xρηστός = Bom e doce como o mel < Karystos > Aristeu.

Aristeu, filho de Apolo com Cirene, filha de Hipseu foi, segundo a Mitologia Grega um pastor, tendo ainda os epítetos de "O melhor" ou "Apicultor". Era adorado na Grécia Antiga como o protector dos caçadores, pastores e dos rebanhos; era, também, considerado o pioneiro da apicultura e da plantação de oliveiras. Possuía, ainda, os dons da cura e da profecia, e por estas características era tido como um deus benévolo. A imagem que chegou ao presente deste deus menor é de um jovem “bom pastor” com um cordeiro ou seja, Hermes Crióforo que os primeiros cristão identificaram com o conceito do bom pastor evangélico ou nem tanto!

"Some authorities give the parentage of four gods called Aristaios, as Bacchylides does: one the son of Karystos [son of Khiron], another the son of Khiron, another the son of Ge (Earth) and Ouranos (Sky), and one the son of Kyrene." Suidas s.v. Aristaios (trans. Suda On Line) (Byzantine Greek Lexicon C10th A.D.): “Aristaios”: One of the Gigantes, who survived... Aristaios, the story goes, was the only Gigante to survive, on the Sikelion (Sicilian) mountain called Aitne (Etna); the fire of heaven did not reach him, and nor did Aitne harm him."

Na descrição de Baclides parece haver dois Aristaios -- o primeiro e terceiro será o Gigante da Eubeia [i. e. o Astraios de Hesiod], o segundo e o quarto, o deus rústico da Tessália [i .e. o deus normalmente descrito como um filho de Apolo].

Karystos pode ser identificado com o semi-deus da Euboia Sokos pai dos Koribantes Eubeus (em cujo número se incluiu Melisseus parecido com Aristaios). Também pode ter sido associado com o Titã Krios (literalmente o "Carneiro"), pai do titão parecido com Aristaios. Formas das palavras sokos-karystos-krios eram todo usadas como epítetos de Hermes -- "o forte", " o arauto", "portador do carneiro". Karystos, literalmente "o arauto", poderia ser Hermes da Eubeia.[2]

Na mitologia grega Aristeu era filho do “bom pastor” da mitologia grega, ou seja Hermes Crióforo, a variante bucólica de Ares que, por ter sido irmão gémeo primordial de Apolo, acabou filho dele.

Obviamente que a raiz semântica destes nome é o deus Kar, de que derivou Eros e Ares, deuses do amor e da guerra e não assim tão antitéticos quanto isso porque a guerra e paz do amor ódio persegue a humanidade desde sempre. Na reforma do panteão de Tudália IV o sumeriograma Kar catalogava o grupo dos deuses protectores e seria possivelmente a variante egeia do deus dos abismos do Kur que foi Enki-Kur e que acabou no grego clássico como nome da cabeça kabeça rapada e careca enquanto Kar ou apenas cabeça se kara…e quando καρανώ, cabra, símbolo de Enki, em Creta, e em kar-kadon, cuidados pagos pelas almas à responsabilidade de Caronte.

Kάρα poet. para κεφαλή = 1. a cabeça, Il., etc. 2. a cabeça ou topo de qualquer coisa, tal como de uma montanha, Hes.; a extremidade ou borda de um copo, Soph..

καρκάδων = A. the fee paid to Charon by the dead, Phot., Suid.:— expld. by some Gramm. as name of a plant.

Kurios (also at times spelled kyrios, Greek κύριος) is a Greek word that may apply to God, lord, master, or guardian. In ancient Greece, a woman could not enter into a contract herself and arrangements were made by her guardian or Kurios. For an unmarried woman the Kurios would be her father, and if dead, brothers an uncle or relative would be the Kurios.

Iskur, o deus “manda chuva dos sumérios, ainda que filho do deus Lua pode ser assimilado com Asalluhe, seguramente filho de Enki. No mar Egeu Iskur derivou no deus Karystos, que pode muito bem ter sido uma variante de Hefesto e por isso filho e esposo de Karis…que seriam tanto Hestia / Vesta como Cardeia ou *Ker-et.

De qualquer modo a semântica da bondade do Crestos grego deriva ou ficou reforçada quase seguramente pela relação com a doçura do mel de Aristeu. Por outro lado sabemos que se existia na cultura grega alguma relação semântica entre a “unção” mística enquanto transmissão de um dom ou poder divino na forma de um ritual de unção corporal era o da unção dos lábios com mel pela qual Apolo concedia a eloquência e a sabedoria…que por sinal era um privilégio de Enki. Assim sendo, a probabilidade de confusão da mitologia dos deuses do mel com a unção em sentido bíblico seria impossível a não ser por um dos típicos abusos de confiança cultural dos cristãos que durante séculos se supuseram detentores da verdade absoluta incluindo neste campo o poder supremo da heurística e da exegese dos textos gregos e judaicos como meio para o controlo total da hermenêutica bíblica.

A lot of people don't know that is an Egiptian word Karast which means ''Anointed'' and a Egiptian word Messeh which means ''oil from a hippoptamus''. I know that sounds crazy however, in Egipt the aninted ceremony was done from the oil of a hippopotamus and not the olive brach. When a god or priest as they called him was anointed with this oil, he became a Messeh. If he was born of a godly line like Jesus the sun of the '' Karast Messeh''.

In the Egyptian language the word “Christ” denoted one who was "anointed." In ancient times there was a process or ritual known as Horasis. During this rite the male's entire body was regarded as a phallus and anointed accordingly.

Aristeu< Karystos < Grec. Krestos < Egipt Kar-ast < Cret. Ker-tu.

                                            Horasis < Horus ó Grec. Kauros.

Assim tudo aponta para que o nome do cristianismo tenha decorrido não do nome de Jesus Cristo mas de uma filosofia de vida iniciada pelos cristãos relacionada com a caridade cristã, explicitada primeiros nos ágapes e depois na Eucaristia. Literalmente esta filosofia seria aquilo que ainda parece ser: a da bondade cristã, única que de facto terá sido a chave do sucesso do cristianismo enquanto suporte social das populações mais pobres e iletradas da Europa ao longo dos dois mil anos que nos precederam.

Ora, parece que a arqueologia moderna confirma precisamente este facto. O nome cristão sempre terá sido crestiano até pouco depois de Constantino, mais precisamente até Leão I, o papa do cesaropapismo.

The labels used by both early Christians and modernity to describe these cults and their followers – Pythagorean, Neopythagorean, even Mithras (as opposed to Mithraic Mysteries) as examples – would have been largely and sometimes completely unrecognised in their original settings. As for Christian, we can find no reliable evidence for that, or for Jesus Christ in the first century. We have, on the other hand, a growing file of reliable evidence for Chrest and Chrestians, and this mainly related to magic – and not just any magic, but that associated with Alexandria (Greek magic).[3]

De resto, a confusão entre a unção corporal com óleos balsâmicos que os gregos conheciam e o nome de Cristo tem pouca dignidade mística para ter servido como melhor tradução do conceito messiânico. Realmente, cristos significaria algo parecido com “esfregar suavemente, ou besuntar os lábios com mel” o que então teria um sentido específico de fazer algo de muito doce e bom em honra e louvor do deus Karystos. No entanto na cultura grega de Alexandria, fortemente contaminada pelos cultos de morte e ressurreição solar de Osíris e Hórus, o conceito de unção mágica trazia à tona a conotações com rcaicos conceitos importados do mar egeu relacionados com cultos pascais de mistérios. O ritual fálico egípcio horasis evocaria um hierogamos entre o jovem Kouro e a donzela Corê de que a da “câmara nupcial” do gnosticismo cristão seria a reminiscência. No evangelho de Filipe o matrimónio é um símbolo da união entre a alma e o seu anjo nesse sacramento da “câmara nupcial”.

Progressivamente Karystos ter-se-á banalizado no termo cristos quando por extensão passou a significar “esfregar suavemente o corpo para fazer bem (crestos) à pele” com gordura balsâmica para alívio da dor, conceito que por ser de natureza íntima deslizou para o acto de esfregar a roupa interior acabando por se referir por extensão popular às lavadeiras de roupa branca!

A bowl, dating to between the late 2nd century B.C. and the early 1st century A.D., is engraved with what may be the world's first known reference to Christ. The engraving reads, "DIA CHRSTOU O GOISTAIS," which has been interpreted to mean either, "by Christ the magician" or, "the magician by Christ."

(…) This bowl is engraved with DIA CHRHSTOU OGOISTAIS and in the opinion of Goddio's team, made after baking as the incisions have taken away the slip.

In the initial rush of speculation, many made without seeing the other side of the bowl, or the lettering close up, all sorts of possibilities were raised, from the artefact being a fake, to the inscription referring to Jesus Christ.

A recent post here - Archaeology of first-century wizards – discussed magic and magicians of this period in Judea and Egypt, in relation to the Magi of Persia and Zoroastrianism. This is the context for the inscription.

For the inscription, we must be clear, no form of the name 'Jesus' exists on the bowl.[4]

Notar como mesmo no meio da arqueologia é forte a tentação para interpretar a realidade na perspectiva tradicional ao ponto de se cair na iliteracia por “cegueira histérica” pontual que impede de ver o que está na ponta do nariz: em vez de CHRSTOU o que está escrito é XPHCTOY.

clip_image003

clip_image004

Figura 1: Christoph Gerigk / Franck Goddio / Hilti Foundation.

Na verdade, a tradução mais correcta seria: “pelo bom feiticeiro” porque, nem Jesus Cristo é correntemente aceite como um feiticeiro (a não ser pelos judeus) como não deve ter sido o único a dedicar-se à magia branca naqueles tempos!

clip_image005

Figura 2: Codex Sinaiticus is an Alexandrian text-type manuscript written in the 4th century in uncial letters on parchment. The codex has been altered many thousands of times, making it one of the most corrected manuscripts in existence. These alteration include changing ‘Chrest’ to ‘Christ’.

clip_image006

Marble inscription, originally from Rome. (CIL VI 24944).

clip_image008

clip_image009

There is no 'Christ' in Vaticanus and Sinaiticus, the two oldest codices of the New Testament.

 

clip_image010

Figura 3: Catacomba de Domitilla: Cristo Órfico.

Χρίστης = lavadeira de roupa branca < χρίω = esfregar suavemente a superfície de um corpo > Χριστός = ser esfregado, usado como unguento.

Χρῖμα, ατος, τό, A. = χρῖσμα, ungüento, óleo.,

Χάρισμα < a grace, favour: a free gift, gift of God's grace

The Greek word for the oil used to anoint someone is “khrisma”, and the person so anointed is “Khristos” in Greek, “Christus” in Latin, and “Christ” in English.

Χρησμολογιa (chresmologia): the delivery of an oracle, prophecy, divination, foretelling; interpretation or application of an oracle, as well as that practitioner of this form of divination - the Χρησμολoγος (chresmologos).

Os primeiros cristãos que levaram este nome entre os gentios de Antioquia não seriam admirados por serem messianistas, coisa que seguramente não entenderiam, mas ou por serem adeptos dos ágapes ou por, adicionalmente pelo menos, serem também cresmólogos, ou seja intérpretes das profecias dos judeus em termos que eram benéficos para os gentios.

All this is evidence that the terms Christ and Christians, spelt originally Chrest and Chrestians [chrestianoi] were directly borrowed from the Temple terminology of the Pagans, and meant the same thing. The God of the Jews was now substituted for the Oracle and the other gods; the generic designation “Chrestos” became a noun applied to one special personage; and new terms such as Chrestianoi and Chrestodoulos “a follower or servant of Chrestos” — were coined out of the old material. This is shown by Philo Judaeus, a monotheist, assuredly, using already the same term for monotheistic purposes. For he speaks of theochrestos “God-declared,” or one who is declared by god, and of logia theochresta “sayings delivered by God” — which proves that he wrote at a time (between the first century B. C., and the first A. D.) when neither Christians nor Chrestians were yet known under these names, but still called themselves the Nazarenes. The notable difference between the two words [chrao] — “consulting or obtaining response from a god or oracle” (chreo being the Ionic earlier form of it), and chrio “to rub, to anoint” (from which the name Christos), has not prevented the ecclesiastical adoption and coinage from Philo’s expression [Theochrestos] of that other term [Theochristos] “anointed by God.” Thus the quiet substitution of the letter, [i] for [e] for dogmatic purposes, was achieved in the easiest way, as we now see. - The Esoteric Character of the Gospels, Studies in Occultism by H. P. Blavatsky, Theosophical University Press Online Edition.

As well as the danger of relying on texts which do not exist, there is the massive problem of known texts which have been ‘lost’ (such as the declarations of loyalty to Diocletian from every town and city in the empire) and the enormous quantity of texts which Christian scholars and the Christian Church admit to being forgeries. Between the destruction of important texts and inscriptions, and the admitted dishonesty for Christian texts, a scholar is faced with the unedifying task of investigating a religion which, down to its roots, is riddled with lies and fakery.

Judaic religious texts are renowned for their integrity and as Christianity likes to claim a Judaic heritage, Christians may imagine that their own texts have the same integrity, but this is demonstrably untrue. One of the two oldest codices of the New Testament is Sinaiticus, which contains some 20,000 alterations, to become one of the most altered texts in existence. We found also how Chrest was altered to read Christ (right). 

The archaeology we have for Chrest and Jesus Chrest is for a figure of Greek magic, a Jesus Aberamentho with the head of a cockerel. The Jesus Chrest in the earliest gospels is a fully-formed man, more in the traditon of Apollonius of Tyana than a deity to be commanded to perform an exorcism. He is not first or second century, but from the third at the earliest and probably the fourth. That brings us back to the one gospel which is dated reliably: 280 +/- 60 years.

From whence does the canonical Jesus Chrest derive? That is an easy answer, now we have the period, for there is but one source: from the East, the Jesus Chrestos of Mani (ca 216-276 CE).

Chrestos in opening of Mani epistle Kellis Mani and Authorship of the Canonical Gospels

A canonical epistle by Mani, from a Coptic papyrus codex at Kellis, Egypt.

I hope and expect that we will be able, by looking within the Parthian Empire, to come to understand the Parthian Jesus Chrest. The magical bowl inscribed with Chrest Magus was made in Syria during the last years of the past era, and both Thrace and Parthia have various historical characters taking the title ‘Servant of Jesus’ in both the past era and the first century of the modern.

We will look further, at a future time, at how the Church of Mani became the Christian Church, but in short, it had to have been merged with the Religio Romana, adopting many of its offices and adapting its rituals. I will argue that a likely medium to bring this Jesus Chrest to Rome was one of Mani’s converts, Zenobia, who saw the story by Josephus (taken from royal archives) for an angel visiting Monobaz while his sister / wife Helen was pregnant with Izates (Angel), as part of her own heritage.

The lack of archaeology for Christ and Christianity, in contrast with the reliable archaeology for the Jesus Chrest of Mani, then his conversion of Zenobia, forces us to look to Aurelian and his principle of “one god, one empire”, which was later adopted to a full extent by Constantine I.

This is a short period, with only a small number of principal characters, including Constantius I and Helen, the forger of Christian archaeology on a grand scale.

We will have to cast a critical eye at ‘Eusebius’ – of Nicomedia and of Caesarea – and the claims by the latter for Origen (“child of Horus”), who, whatever he was, was not a Christian. (…) Christian tradition exists precisely because it is not history; to pretend otherwise is both foolish and dishonest. -- [5]

 

Ver: GNOSTICISMO HERÉTICO CRISTÃO

 

Figura 4: Sarcófago do triplo “bom pastor” das Catacumbas de St. Pretestato. O contexto retórico deste baixo-relevo é dionisíaco e o resultado final uma celebração triunfal e paradisíaca das vindimas. O bom pastor não era senão uma forma de Hermes Karystos, o crióforo!

As confusões linguísticas cristãs geradoras de novos conceitos místicos a contento dos teólogos continuaram como no caso dos trocadilhos entre «carisma» e «crisma» quando em boa verdade o nome carismático de Jesus messiânico deveria então ter sido Crismado e não Cristo.

O uso litúrgico repetitivo e massivo do salmo penitencial 51 (50 na versão LXX), como começo de uma antiga oração cristã repetida nas liturgias de denominações católicas, luteranas, ortodoxas e anglicanas contribui para reforçar e cimentar a ideia de que Xristos nada deveria etimologicamente a Kurios por ser o nome messiânico de Jesus.

Κύριε ἐλέησον, Χριστὲ ἐλέησον, Κύριε ἐλέησον.

Kyrie eleison; Christe eleison; Kyrie eleison.

«Eucaristia» = εὐ + | χαριστία < χαριστικός < Χάριτες

                                                                         ó Karystos > Crestos

> Cristo

Seja como tenha sido a verdade é que envolta no conceito da caridade a semântica do cristianismo existia em grego muito para além do messianismo judaico que seguramente muito pouca gente gentia entenderia.

 

Figura 5: A verdade é que as mais antigas representações paleocristãs das Catacumbas raramente representam a Jesus dos evangelhos mas como um Crestos, o Bom Deus, anónimo e mítico, que ora é um Dionísio barbudo, ora um bom pastor, que tanto se confunde com Orfeu como com Hermes Crióforo.

Por isso é pouco provável que existissem cristãos messiânicos em Antioquia no tempo das primeiras pregações de S. Paulo. Se a fama do cristianismo romano era tão grande que espantou o próprio Paulo da epístola aos romanos é porque o cristianismo que por lá andava tinha pouco ou nada a ver com os judeus.

Figura 6: Amuleto do século 3º depois de Cristo com as inscrições de Orfeu & Baco, nomes atribuídos ao deus sol Osíris. As primeiras representações de Jesus crucificado são de século 5 d.C.

Possivelmente, Cristo era um nome dado a alguma seita de adoradores de “deuses bons”, de amor e salvação, como Mitras, os cultos órficos e pitagóricos, de Dionísio Sabázio ou outros relativos a deuses menores mas importantes enquanto deuses benévolos como Serapis, Aristeus e Hermes Psicopompo ou Hermes Crióforo, o “bom pastor”.

The most ancient dated Christian inscription (Oct. 1, 318 A.D.) runs "The Lord and Saviour Jesus the Good" - Chrestos, not Christos. This was the legend over the door of a Marcionite Church, and the Marcionites were Anti-Jewish Gnostics, and did not confound their Chrestos with the Jewish Christos (Messiah) - Meade (Did Jesus Live 100 BC?).

"Claudio expulsó de Roma a los judíos convertidos en una causa permanente de desórdenes a impulsos de un tal Crestos! – Suetonio, Acontecimiento que es recordado en los Hechos de los Apóstoles. En el año 52 Pablo encuentra en Corinto a Aquila y Oriscila, recién llegados de Italia: "Por haber decretado Claudio que salieran de Roma todos los judíos" (Hch. 18,2)

Sintetizando algumas das idéias expostas na obra célebre de Walter Otto, Dionysos, Mircea Eliade mostrou que o filho de Sêmele é realmente o deus da metamórphosis interna e externamente: bem mais que todos os imortais do Olimpo, "Dionisio assombra pela multiplicidade e pela novidade de suas transformações. Ele está sempre em movimento; penetra em todos os lugares, em todas as terras, em todos os povos, em todos os meios religiosos, pronto para associar-se a divindades diversas, até antagônicas (...) Dionísio é certamente o único deus grego que, revelando-se sob diferentes aspectos, deslumbra e atrai tanto os camponeses quanto as elites intelectuais, políticos e contemplativos, ascetas e os que se entregam a orgias.

Assim sendo o culto de Dionísio acabaria, mesmo contra a vontade dos clérigos cristãos mais puritanos e judaizantes, por penetrar no cristianismo emergente sendo este o principal responsável pela peculiaridade do misticismo cristão em relação com os misóginos, formalistas e circunspectos monoteísmos orientais. Muitos outros cultos e seitas disputavam seguidores dentro do quadro geral de grandes expectativas religiosas do helenismo.

Entre os movimentos de maior êxito estavam os cultos orientais de mistério, de enorme popularidade, favorecidos pela vinda de escravos do Oriente, adoptados até mesmo por soldados romanos de ocupação. Entre esses, destacam-se o de Ísis e Serápis, do Egito; Cibele e Átis, da Síria, e Mitras, da Pérsia. Essas religiões, ao lado de outras expressões do próprio judaísmo, favoreceram um notável sincretismo que incluiu sínteses de crenças radicalmente opostas. Exemplo disso é a fusão de cultos naturalistas com o deus adorado por Israel (Dioniso Sabázio, da Frígia, e o Kyrios Sabaoth).

Figura 7: Cristo como Orfeu. Catacumbas de Pedro e Marcelo.

Otro historiador grecorromano, Dion Casio, en su Historia Romana (LX, 6, 6), sitúa en el año 41 otra medida antijudaica de Claudio, que se diferencia de la que relata Suetonio y la Biblia: no se trató de una expulsión de judíos de Roma, sino de una prohibición de sus reuniones, pues hubiera sido difícil expulsarlos de la ciudad sin causar un tumulto. Se calcula que los judíos de Roma, antes del año 70, bordearían los 20,000. Sea como fuese, parece que la expulsión no se debió a una causa grave, por lo que fue sin duda revocada muy pronto, y pudieron regresar a Roma. Cuando Pablo visitó Roma hacia el año 61, existía allí una comunidad judía floreciente.

O importante é que concluir que a eucaristia foi elevada a sacramento com a evolução da mitologia cristã por ter passado a significar a verdadeira caridade cristã em oposição aos ágapes de tradição dionisíaca que se tinha desacreditado aos olhos do beatos pelo lado festivo e debochada que uma igreja progressivamente acética, assexuada e misógina tinha lentamente tornado moralmente inaceitável. Por outro lado, o termo eucaristia denuncia o reencontro da cultura grega do cristianismo emergente com a verdadeira caridade cristã que já não era de tipo judaico nem pretendia ir até ao comunismo zelota e que começava a ser cada vez mais tão somente e apenas a compaixão esmolar que o equívoco ágape de uma má tradução da Setptuaginta já não traduzia. Na verdade a razão pela qual os cristãos de Corinto terão começado a ser chamados por cristãos no sentido que tanto poderia ser positivo no sentido de bondosos como no depreciativo de bonzinhos e cretinos derivaria precisamente da tradição inicial do comunismo cristão de tradição essénia!

Os essênios, a terceira seita, atribuem e entregam todas as coisas, sem exceção, à providência de Deus. (…). Possuem todos os bens em comum, sem que os ricos tenham maior parte que os pobres. O seu número é superior a quatro mil. Não têm mulheres nem criados, porque estão convencidos de que as mulheres não contribuem para o descanso da vida. Quanto aos criados, consideram uma ofensa à natureza, que fez todos os homens iguais, querer sujeitá-los. Assim, eles se servem uns dos outros e escolhem homens de bem da ordem dos sacerdotes, que recebem tudo o que eles recolhem de seu trabalho e têm o cuidado de fornecer alimento a todos. – Flávio Josefo, HISTÓRIA dos HEBREUS de Abraão à queda de Jerusalém. Traduzido por Vicente Pedroso.

Nos evangelhos esta tradição começa no episódio do jovem rico onde Jesus apareceria como um levita que recolheria os bens dos riscos para os distribuir pelos pobres como na cena da distribuição de pão à multidão.

 

Ver: JOVEM RICO (***) & A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES (***)

 

O comunismo volta aparecer como marca fundadora da igreja primitiva no bárbaro episódio da morte de Ananias e Safira em que Pedro se revela um sicário impiedoso e cruel como viria a ser Simão Barjoinas nas guerras da Judeia.

Atos 5:1-11 Ananias e Safira, 1-2 Houve, também, um homem chamado Ananias que, com sua mulher Safira, vendeu uns bens que tinha e só entregou parte do dinheiro, dizendo no entanto que era o seu preço total; isto, com a cumplicidade da mulher. 3 Mas Pedro disse-lhe: (…) Como pudeste fazer uma coisa destas? Não foi a nós que mentiste, mas a Deus. 5-6 Ao ouvir estas palavras, Ananias caiu morto no chão! Toda a gente que soube disto ficou atemorizada. Então alguns jovens cobriram-no com um lençol e levaram-no para o enterrar.

7-8 Passadas cerca de três horas, chegou a mulher, que não sabia do sucedido. (…) 9 E Pedro disse: Como pudestes então, tu e o teu marido, fazer uma coisa destas para enganar o Espírito Santo? Olha, ali mesmo à porta estão os jovens que foram enterrar o teu marido e que te vão levar a ti também. 10-11 Imediatamente tombou morta por terra; os mesmos jovens entraram e, vendo que tinha morrido, levaram-na e enterraram-na ao lado do marido. Um grande temor se apossou da igreja inteira e de todos os que souberam do caso.

Fosse como fosse o comunismo primitivo parece ter tido o mesmo sucesso que vira a ter o seita dos zelotas até acabar na guerra da Judeia.

Atos 6-10: A escolha dos sete diáconos: 6 Mas, com os crentes a aumentarem tão rapidamente em número, havia no seu seio murmúrios de descontentamento. Os que só falavam grego queixavam-se de que as suas viúvas eram postas à margem e de que não lhes davam tanta comida na distribuição diária como às viúvas que falavam hebraico. 2-4 Então os doze combinaram uma reunião com os crentes: Nós apóstolos devíamos gastar o nosso tempo a pregar e não a distribuir a comida, disseram. Agora, pois, irmãos, escolham de entre vocês mesmos sete homens sensatos, cheios do Espírito Santo, que gozem de consideração geral, e encarregá-los-emos deste importante trabalho. Só assim poderemos dedicar tempo à oração, pregação e ensino.

Na verdade, a razão que motivou o ódio dos romanos para com os judeus foi precisamente o sucesso alarmante do comunismo zelótico porque antes disso os romanos que aceitavam livremente todas as religiões estrangeiras, particularmente as sírias e orientais como no caso do imperador Heliogábalo que era sumo-sacerdote do deus do sol de Emessa, tinham particular simpatia pelos judeus que privilegiavam com regalias e isenções especiais. Do mesmo modo a amizade dos judeus com os romanos que começou com o macabeus só entrou em força na Judeia com Judas, o galileu, o fundador da sita dos zelotas que afinal eram tão odiadas pelos romanos como pelas autoridades judaicas tanto sadoceus como fariseus. Que particularidades poderiam ter estes zelotas, que afinal eram os primeiros cristãos nazarenos, que os levasse a ser tão odiados pelos representantes das classe dominantes ao ponto de os envolver em sangrentas perseguições nunca vistas nos brandos costumes religiosos do império da época senão os estranhos costumes comunistas do zelotas? De facto, embora os cristãos fossem desde sempre alvo de discriminação a nível local no Império, precisamente e de forma particular na Palestina e na Ásia menor, os primeiros imperadores mostram-se sempre renitentes em formular leis gerais contra eles…porque era contra a tradição de tolerância religiosa romana cuja da pax romana tinha sido o segredo ideológico do império.

Nas palavras de Tácito, os cristãos mostravam "ódio à raça humana" (odium generis humani) seguramente não tanto pela sua recusa em participarem nos cultos oficiais romanos mas por serem contra o sacrossanto direito de propriedade privada e contra o casamento. Portanto a marca fundamental do cristianismo primitivo era a sua estranha comunidade de bens e de mulheres e só na medida em que esta tradição zelota e essénia se foi amaciando numa variante de caridade piedosa ritual ou reservada para comunidades locais de tipo monacal é que o cristianismo começou a ser aceite pela sociedade em geral. Assim, não foi o comunismo primitivo que conquistou o império mas o seu subproduto, a caridade cristã de Jesus Cristo que se recusava o reino do céu aos ricos não os impedia de reinar neste mundo.

Assim sendo, Jesus Cristo seria literalmente apenas o Bom Salvador.

Comemorada no dia 6 de Agosto, a festa do Senhor Bom Jesus remonta os tempos antigos da igreja do oriente. É o dia em que a igreja católica celebra a Transfiguração do Senhor no Monte Tabor, para comemorar a manifestação da Glória Divina, narrada no evangelho de São Mateus (cap. 17). Acredita se que esta festa se originou entre os séculos IV ou V nas igrejas orientais e foi adoptada lentamente pela igreja latina, não sendo mencionada antes de 850 d.C. (Martirológio de Wandelbert, Gavanti. “Thesauros Litug”, II, August). Foi adaptada na liturgia por volta do século X e celebrada principalmente no dia 6 de Agosto. É celebrada em 27 de Julho na Gália e Inglaterra. O papa Calixto III, em 1456, estendeu a festa à igreja do mundo inteiro.

No Oriente bizantino a festa do 6 de Agosto, Santa Transfiguração de Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo, reveste-se de uma solenidade toda especial. Essa festa é lembrada desde o século IV pelos santos Efrém, o Sírio e João Crisóstomo e, entre os hinos litúrgicos, até hoje ainda em uso entre os bizantinos ortodoxos e/ou católicos, muitos são de autoria de São Cosme de Maiúma e de São João Damasceno. Já no dia anterior à festa se evidencia a importância do evento em que aparecem a beleza primordial da criação e o inteiro plano salvífico:

Kontákion da vigília (4º tom).

"Hoje, em tua divina transfiguração, a inteira natureza humana brilha de divino resplendor e exclama com júbilo: O Senhor transfigura-se salvando todos os homens.

(…) A teologia oriental insiste sobre a graça incriada, participação na luz que envolveu o Cristo no Tabor,

Debaixo da retórica ortodoxa parece esconderem-se antigas ressonâncias ebionitas que fazem remontar a deificação de Jesus Cristo como folho adoptivo no acto do baptismo confirmado na transfiguração. Do mesmo modo se encontram reminiscências gnósticas na transfiguração enquanto "graça deificante, emanação do Espírito Santo que vem a iluminar a Esposa para torná-la nupcialmente conforme ao Esposo" (…).

Seja como for existe algo nos textos actuais que escondem mal a verdade. Se a tradição portuguesa galaico duriense consagra a forma do culto do São Salvador do mundo e do Bom Jesus da Paixão é óbvio que isso se deve a uma tradução literal do nome da festa de 6 de Agosto, da “Santa Transfiguração de Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo” porque inicialmente seria de facto a festa nazarena da Transfiguração de Nosso Senhor, O Santo Salvador do mundo, ou seja, o Bom Jesus, ou seja…Jesus Cristo.

 

Ver: BOM JESUS DO MONTE (***)



[1] And about your laughing at me and calling me Christian, you know not what you are saying. First, because that which is anointed is sweet and serviceable, and far from contemptible. For what ship can be serviceable and seaworthy, unless it be first anointed? Or what castle or house is beautiful and serviceable when it has not been anointed? And what man, when he enters into this life or into the gymnasium, is not anointed with oil? And what work has either ornament or beauty unless it be anointed and burnished? Then the air and all that is under heaven is in a certain sort anointed by light and spirit; and are you unwilling to be anointed with the oil of God? Wherefore we are called Christians on this account, because we are anointed with the oil of God. — Theophilus

[2] In Bacchylides' description, there appear to be two Aristaioses--the first and third are the Euboian Titan-god [i.e. Hesiod's Astraios], the second and fourth are the Thessalian rustic-god [i.e. the god usually described as a son of Apollon]. 

Karystos may have been identified with the Euboian demi-god Sokos father of the Euboian Korybantes (whose number included the Aristaios-like Kourete Melisseus). He may also have been associated with the Titan Krios (literally the "Ram"), father of the Aristaios-like Titan Astraios. Forms of the words sokos-karystos-krios were all used as epithets of Hermes--"the strong one," "the herald," "the ram-"bearer. Karystos, literally "the herald", might be the Euboian Hermes.

[3] An army of divine men and the secret army of Mithras,

[4] Earliest reference describes Christ as 'magician' Bowl dated between late 2nd century B.C. and the early 1st century A.D

[5] http://historyhuntersinternational.org/author/Admin/