sexta-feira, 29 de março de 2013

IV A VIDA POLÍTICA E MESSIÂNICA DE JESUS - 6. A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES, ou uma política social de pouco sucesso político, por arturjotaef.

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A razão pela qual Jesus se entregou de livre vontade permanecerá sempre um mistério porque terá sido discutida em segredo no núcleo restrito das eminências pardas essénias que apoiavam a candidatura messiânica de Jesus. No entanto, a mística dum auto-sacrifício messiânico andou sempre no espírito de Jesus e deve ter tido suporte na própria mística do sacerdócio messiânico tal como os essénios acabaram por ter que a entender, depois dos fracassos sucessivos na reconquista do sumo sacerdócio oficial, perdido em Jerusalém desde a época dos Macabeus.

Contrariamente ao que tem sido a interpretação da teologia decorrente da leitura adulterada de Mateus o que se terá passado nada tem a ver com o que foi descrito por este autor levítico que acabou responsável por um desvio do pensamento de Jesus precisamente no sentido oposto ao que Ele próprio pretendia, a saber, a criação dum sistema de pensamento religioso de tipo judaico-cristão quando aquilo que Jesus pretendia era apenas redimir o povo Judeu restaurando a pureza dum sacerdócio sadoquista de acordo com a utopia implícita na revolta dos Macabeus. Obviamente que não estamos a dizer que o pensamento de Jesus era o mesmo que o da família macabeia ou que este seria um candidato ao trono asmoniano pois estas hipóteses parecem fora do contexto factual das verdadeira relações familiares e políticas de Jesus.

 

Ver: JESUS JUDEU (***)

 

Jesus pensava assim fazer simultaneamente uma aliança mística com os seus discípulos que iriam fazer parte da nova casta sacerdotal, que o seu auto-sacrifício seguido do triunfo messiânico do “filho do homem” iria permitir criar, e uma aliança com as autoridades judaicas no sentido de a sua morte ocorrer nos termos e no tempo que lhe iriam permitir triunfar sobre a cruz, projecto destemido e ousado em que já Jesus vinha pensando há muito tempo. A primeira vez ocorre em Marcos (8:31 - 9:29) numa cena em que Jesus levanta propositadamente a questão da sua pretensão messiânica.

Convém no entanto analisar alguns dos antecedentes mais importantes deste incidente que começou o início da carreira messiânica de Jesus precisamente logo após a prisão de Jordão com a chamada “escolha dos apóstolos”, que mais não seriam que os que já tinham sido de João.

 

1ª MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES


Marcos:6 E ele foi e degolou-o na prisão. 28 E trouxe a cabeça num prato e deu -a à jovem, e esta a deu à sua mãe. 29 E os seus discípulos, tendo ouvido isso, foram, tomaram o seu corpo e o puseram num sepulcro. 30 E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. 31 E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam, e vinham, e não tinham tempo para comer. 32 E foram sós num barco para um lugar deserto. 33 E a multidão viu-os partir, e muitos os conheceram, e correram para lá, a pé, de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles, e aproximavam-se deles. 34 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

35 E, como o dia fosse já muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele e lhe disseram: O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado; 36 despede-os, para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e comprem pão para si, porque não têm o que comer. 37 Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Iremos nós e compraremos duzentos dinheiros de pão para lhes darmos de comer? 38 E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes. 39 E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em grupos, sobre a erva verde. 40 E assentaram-se repartidos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta. 41 E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, e abençoou, e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos. 42 E todos comeram e ficaram fartos, 43 e levantaram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. 44 E os que comeram os pães eram quase cinco mil homens.

Lucas 9: 9 E disse Herodes: A João mandei eu degolar; quem é, pois, este de quem ouço dizer tais coisas? E procurava vê-lo.

10 E, regressando os apóstolos, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida.

11 E, sabendo-o a multidão, o seguiu; e ele os recebeu, e falava-lhes do Reino de Deus, e sarava os que necessitavam de cura.

 

 

 

 

12 E já o dia começava a declinar; então, chegando-se a ele os doze, disseram-lhe: Despede a multidão, para que, indo aos campos e aldeias ao redor, se agasalhem e achem o que comer, porque aqui estamos em lugar deserto. 13 Mas ele lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram:

 

 

Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo. 14 Porquanto estavam ali quase cinco mil homens. Disse, então, aos seus discípulos: Fazei-os assentar, em grupos de cinquenta em cinquenta. 15 E assim o fizeram, fazendo-os assentar a todos. 16 E, tomando os cinco pães e os dois peixes e olhando para o céu, abençoou-os, e partiu-os, e deu-os aos seus discípulos para os porem diante da multidão. 17 E comeram todos e saciaram-se; e levantaram, do que lhes sobejou, doze cestos de pedaços.

Mateus:14 9 E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse. 10 E mandou degolar João no cárcere, 11 e a sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela a levou a sua mãe. 12 E chegaram os seus discípulos, e levaram o corpo, e o sepultaram, e foram anunciá-lo a Jesus.

13 E Jesus, ouvindo isso, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e, sabendo-o o povo, seguiu-o a pé desde as cidades. 14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.

15 E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias e comprem comida para si. 16 Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. 17 Então, eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. 18 E ele disse: Trazei-mos aqui.

 

 

 

19 Tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão. 20 E comeram todos e saciaram-se, e levantaram dos pedaços que sobejaram doze cestos cheios. 21 E os que comeram foram quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças.

João 5: 36 Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou.

 

 6: 1 Depois disso, partiu Jesus para o outro lado do mar da Galiléia, que é o de Tiberíades. 2 E grande multidão o seguia, porque via os sinais que operava sobre os enfermos. 3 E Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. 4 E a Páscoa, a festa dos judeus, estava próxima. 5 Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: Onde compraremos pão, para estes comerem? 6 Mas dizia isso para o experimentar; porque ele bem sabia o que havia de fazer. 7 Filipe respondeu-lhe: Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco. 8 E um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro, disse-lhe: 9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peix(inhos); mas que é isso para tantos? 10 E disse Jesus: Mandai assentar os homens. E havia muita relva naquele lugar. Assentaram-se, pois, os homens em número de quase cinco mil. 11 E Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam. 12 E, quando estavam saciados, disse aos seus discípulos: Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca. 13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

Em todos os sinópticos a primeira “multiplicação dos pães” é precedida da morte De João Batista. O testemunho do 4º evangelho é sempre vago sobre o ponto de vista histórico mas o suficiente para se ficar a saber que Jesus entendia já que “tinha um testemunho maior do que o de João”.

Por conotação com o contexto dos sinópticos ficamos a suspeitar que Jesus, depois da morte de João, já se considerava com mais credenciais do que este iria assumir a sua sucessão messiânica. Porém, Jesus, assim que soube da forma como João tinha sido assassinado por Herodes pelos próprios discípulos de João, e tendo-se assumido como sucessor deste, teve receio pela própria vida e decidiu retirar-se para uma cidade deserta de Betsaida.

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Harmonia da Primeira “multiplicação dos pães”

| Mt 14, 13-21 | Mc 6, 30-44 | Lc 9, 10-17 | Jo 6, 1-15 |

Marcus:6 26 E o rei Herodes entristeceu-se muito; todavia, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não lha quis negar. 27 Então, o rei, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem ali a cabeça de João que foi e degolou-o na prisão. 28 Trouxeram-lhe a cabeça num prato e deu-a à jovem, e esta a sua mãe. 29 E os seus discípulos, tendo sabido disso, foram, tomaram o seu corpo e o puseram num sepulcro e foram anunciá-lo a Jesus. E, regressando os apóstolos de João, contaram-lhe tudo o que tinham feito. E, tomando-os consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida. (casa da pesca, em hebraico e terra natal de Pedro a alguns quilómetros do lado oposto de Cafarnaum)

Nesta passagem fica bem patente a dificuldade dos evangelistas em distinguirem os discípulos de João dos Apóstolos de Jesus e isto porque quase de certeza estes eram em parte os mesmo que Jesus tinha acolhido desde a prisão de João. Os evangelistas registaram que Jesus os tinha mandado em pregação pelas aldeias da Gelileia quando a estratégia de Jesus terá sido a de os dispersar pelo meio rural por razões de segurança.

 

Ver: ESCOLHA DOS APÓSTOLOS (***)

 

E Jesus, ouvindo isso disse-lhes:

«Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco». Porque eram muitos os que vinham e os que iam, e não tinham tempo nem para comer. Tomando-os à parte, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto para uma cidade chamada Betsaida, do outro lado do mar da Galileia, que é o de Tiberíades. 33 E a multidão viu-os partir, e muitos os conheceram, e correram para lá, a pé, de todas as cidades, e ali chegaram primeiro do que eles, e aproximavam-se deles.

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Então, saindo, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão d(aquelas pesoas), porque eram como ovelhas sem pastor. Recebeu-os e começou a ensinar-lhes muitas coisas. Falava-lhes do Reino de Deus e sarava os que necessitavam de cura.

Depois, Jesus subiu ao monte e assentou-se ali com os seus discípulos. 4 A Páscoa estava próxima 12 e já o dia começava a declinar; então, os seus discípulos aproximaram-se dele e disseram-lhe:

«O lugar é deserto e o dia já está muito adiantado. 36 Despede-os, para que vão aos campos e aldeias circunvizinhas e se hospedem e comprem pão para si, porque não têm o que comer e aqui estamos num lugar deserto».

Ele, porém, respondendo, lhes disse: «Dai-lhes vós de comer».

Mas, levantando, depois, os olhos, e vendo que uma grande multidão vinha até junto dele, Jesus disse a Filipe:

«Onde compraremos pão, para estes comerem?» (Mas dizia isto para o experimentar, pois ele sabia o que havia de fazer.) Respondeu-lhe Filipe:

«Duzentos denários de pão não lhes chegam, para que cada um receba um pouco!...» Porém, Jesus diz-lhes:

«Ainda assim, quantos pães tendes? Vamos lá, ide ver». Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro:

«Está aqui um rapaz que tem cinco (cestos de) pães de cevada e dois (cestos de) peixes; mas que é isto para tantos? A menos que, indo nós pela vizinhança, compremos alimentos para todo este povo!...» (Porquanto estavam ali quase cinco mil homens). Disse porém Jesus aos seus discípulos:

«Trazei-mos aqui». Disse, então, aos seus discípulos:

«Fazei com eles cinquenta grupos de cem e mandai-os reclinar na rela». 15 E assim o fizeram, fazendo-os reclinar a todos, pois havia muita relva naquele lugar, em número de quase cinco mil homens. E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu e abençoou-os. Repartiu os pães e os dois peixes, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. Quando, porém, ficaram saciados, diz aos seus discípulos:

«Recolhei os pedaços que sobejaram, para que nada se perca». E levantaram, do que lhes sobejou, doze cestos de pedaços. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, mulheres e crianças.

A manipulação tendenciosa de Mateus torna-se evidente sempre que este é confrontado com os sinópticos e mais ainda com os canónicos! Mateus é o único a realçar com exagero que o número de homens era quase 5 mil, fora homens e crianças, passando subitamente do conceito de homem, utilizado quase sempre como genérico de elemento da multidão, para o específico de varão!

O primeiro milagre da “multiplicação dos pães” é um dos milagres evangélicos mais difíceis de explicar em termos de fenómenos físicos naturais mas é também difícil de o contar como uma das muitas manipulações imaginativas a que foram sujeitos alguns apócrifos, particularmente os coptas mais tardios, porque foi contado pelos quatro evangelistas em relativa sintonia factual e muitos da multidão o contariam entre si no meio rural da Galileia como prova da capacidade de liderança de Jesus. Ora, foi precisamente aqui que Jesus revelou toda a sua mestria de liderança.

No 4ª a “multiplicação dos pães” foi relatada como tratando-se dum facto em que Jesus parece não ter sido apanhado inteiramente desprevenido! Na verdade, Jesus saberia que, se muitos tinham vindo a pé e chegado ao lugar retirado e deserto do refugio de Jesus sem nada por nada terem a perder, outros tantos elementos da multidão seriam meros curiosos ou até mesmo ansiosos das benesses do novo “reino de Deus” pregado por Jesus e abastados o bastantes para não chegarem ali inteiramente desprovidos de meios. Alguns terão chegado mais tarde, depois de terem preparado os seus farnéis para o que desse e viesses, pois sempre assim foi desde que houve festas e romarias e súbitos motivos de prolongada manifestação como seria aquela em que se previa que os discípulos de João Baptista trariam novidades a Jesus sobre a recente morte em circunstâncias que tinham tanto de macabro como de brejeiro. Depois há sempre os que sabem que nestas alturas há sempre oportunidade de negócio e foram carregados de comestíveis para vender!

Jesus, que teria acabado de fugir de Herodes depois da morte do primo parecia agora estar particularmente eufórico e confiante. Os seus amigos essénios já teriam previsto a situação e disponibilizado alguns dos denários que compraram algum do pão e do peixe que veio a aparecer no meio da multidão.

Estrategicamente Jesus mandou dividir a multidão em grupos de 100 pessoas e mandou-as reclinar confortavelmente criando-lhes a expectativa dum piquenique na relva. Nem por acaso, um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro disse a Jesus o que esta quase seguramente já sabia: «Está aqui um rapaz que tem cinco (cestos de) pães de cevada e dois (cestos de) peixes»!

Comparando os quatro evangelhos verifica-se que, neste ponto, a história não e absolutamente coincidente.

Nos sinópticos, Jesus esperava que os discípulos tivessem víveres suficientes para dar de comer à multidão mas em Marcos os discípulos propuseram-se a ir aos campos e aldeias vizinhas comprar 200 dinheiros de alimentos pois não sabiam se o que tinham chegaria e tiveram que ir investigar. Em Lucas e Mateus os discípulos souberam logo que o tinham era insuficiente mas apenas Lucas refere que não poderiam alimentar a multidão salvo se eles próprios fossem comprar comida para todo aquele povo. Só João refere Jesus na postura de súbito anfitrião duma multidão de esfomeados procurando saber onde comprar pão mas de forma tão pouco preocupada que só o ingénuo Filipe levou a sério mas que deixou o autor deste evangelho convencido de que Jesus tinha uma carta escondida na manga! Até teria várias! Desde logo o rapaz generoso e prevenido que seria, nem mais nem menos, o “Jovem rico”.

Um jovem com cinco pães e apenas dois peixinhos é inverosímil e portanto uma daquelas mentiras piedosas dos contadores de histórias em segunda mão que gostam de dramatizar as situações desesperadas para aumentar a expectativa das audiências com hipérbatos que reforçam o clímax do evento. Obviamente que o rapaz tinha trazido pão e peixe suficiente para a comitiva pessoal de Jesus e seriam nada mais nada menos que cinco cestos de pão e dois de peixe pois só assim se entende que no final aparecessem doze cestos para apanhar os restos da festa em número que deveria ser ligeiramente igual aos sete iniciais, a menos que o jovem tivesse trazido também mais alguns com fruta, legumes e vinho. Que cada cesto tivesse dez pães e os peixes não tão grandes que os dois cestos deles fossem facilmente divisíveis em lotes de cinquenta e temos facilitada a tarefa de Jesus que, diligentemente, consegui 50 pequenas merendas.

Segundo o relato atento sincopado e preciso de Marcos (copiado pelo arguto médico Lucas, que terá intuído o golpe mágico de psicologia de massas de Jesus): “e, tomando ele os cinco (cestos) de pães e os dois (cestos) de peixes, levantou os olhos ao céu, e abençoou, e repartiu os pães e os peixes e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles”. Mateus, e o redactor do 4º evangelho, que nada perceberam da cena, não foram tão precisos no relato do que aconteceu. Estes, fosse para esconder a chave deste mistério, fosse porque pensassem que a frase “deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidãoseria uma perífrase redundante, piedosamente corrigiram-na substituindo-a por uma descrição mais simples e elegante <=> deu-os repartidos aos seus discípulos, e os discípulos, à multidão”! Ora, quem não acredita em bruxas nem em magia branca, facilmente descobre que o segredo do milagre da “multiplicação dos pães” esteve no gesto simples, mas psicologicamente poderoso, de Jesus ter mandado por o farnel dos discípulos diante dos olhos da multidão repartido em cinquenta porções, facto que não foi dito mas está implícito na divisão dos grupos! Na verdade a confusa descrição de Marcos “e assentaram-se repartidos de cem em cem e de cinqüenta em cinquenta, corrigida por Mateus para “fazei-os assentar, em grupos de cinquenta em cinquenta” esconde o verdadeiro segredo organizativo de Jesus. Se “os que comeram eram cerca de cinco mil homens, mulheres e crianças” a divisão por grupos organizados e ordeiros seria de 50 grupos de 100 pessoas que era o que a trapalhice matemática de Marcos, ou de algum dos seus primeiros copista, queria dizer e não conseguiu.

O resto aconteceu miraculosamente como Jesus no íntimo da sua perspicaz sabedoria teve fé que iria acontecer.

É sabido que o segredo do ilusionismo está precisamente na arte de desviar a atenção do público para que, entretanto, num golpe mágico se possa ocultar a verdade que, de outro modo ficaria à frente dos olhos! É preciso dar conta de que os princípios gerais da arte retórica são comuns tanto à arte narrativa como ao cinema onde os truques fazem milagres mesmo sem que seja essa a intenção do autor! No caso, a verdade esteve mesmo debaixo dos olhos, oculta no meio da multidão onde haveria necessariamente gente, prevenida o bastante, para que, sentindo-se envergonhada com a generosidade de Jesus puxasse dos seus farnéis e os juntasse humildemente ao monte que estava diante de cada grupo donde todos acabaram por comer. Como era fim de tarde e tudo terá acontecido já ao lusco-fusco, os discípulos, que estariam longe e à parte, junto de Jesus, tão esfomeados quanto receosos com um desfecho triste da situação, nem se aperceberam disso.

De resto não sabemos se Jesus não terá tido a ajuda de essénios misturados no meio da multidão tanto na escolha dos grupos como a encorajarem e incentivarem discretamente a emergência do milagre! Os discípulos só deram pela epifania da “multiplicação dos pães” quando foram recolher os restos em doze cestos (cuja existência até então ninguém tinha referido!) pois nesses tempos, bem mais do que hoje, tudo se a aproveitava e reciclava e não eram preciso incentivos adicionais para deixar o local da festa mais limpo do que antes! E os restos eram, miraculosamente superiores ao que lhes tinha sido posto à disposição! E a multidão dos esfomeados quis lá saber como é que Jesus conseguiu fazer com que tivesse aparecido comida bastante para os alimentar!

O milagre estava no facto de que grande parte da multidão esfomeada não estavam à espera dum piquenique na relva à beira do lago que aconteceu ao por do sol sem se terem apercebido muito bem como! Isso foi motivo bastante para que a multidão encontrasse em Jesus o salvador que lhes convinha. Alguém que facilmente lhes mataria a fome e curaria as mazelas e maleitas do corpo!

Mas é duvidoso que o milagre da multiplicação dos pães tivesse tido o sucesso doutrinário que Jesus esperava porque veio no fim da pregação do “reino de Deus! Na verdade, seria preciso chegar-se ao tempo do Papa Leão XIII para descobrir a evidência sociológica de que “não se deve pregar a estômagos vazios”. Por isso, o pior estava para vir! Cristo teve que acabar por fugir porque a multidão o queria propor para seu candidato ao trono o que iria enfurecer ainda mais o temível rei Herodes, de quem tinha acabado de fugir com medo de sobre ele recair o mesmo funesto destino que acabava de ser dado de bandeja a Salomé. E por isso mesmo Jesus voltou a fugir da multidão e para a iludir teve que mandar primeiro os discípulos à frente de barco.

Marcos:6 45 E logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. 46 E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar.

Lucas: 9, 18 => 1ª. PREDIÇÃO DA PAIXÃO

Mateus 14 (alguns versículos de 33-36 estão, no mínimo, deslocados do contexto que, de acordo com a lógica da evolução dramática da cena devem acompanhar texto idêntico de Marcos e João). 22 E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante, para a outra banda, enquanto despedia a multidão. 33 Então, aproximaram-se dos que estavam no barco e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus (David). 23 E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.

 

 

 

 

 

João 6 14 Vendo, pois, aqueles homens o milagre que Jesus tinha feito, diziam: Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo.

Para fugir à multidão que o queria fazer rei à força Jesus procura alcançar os discípulos a nado.

 

Ver: O MARAVILHOSO SALVADOR DO MUNDO

/ JESUS, O BOM NADADOR (***)

 

 

Marcos:6 46 E, tendo-os despedido, foi ao monte para orar.

 

34 E, tendo passado para a outra banda, chegaram à terra de Genesaré.

 

 

 

 

35 E, quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por todas aquelas terras em redor e trouxeram-lhe todos os que estavam enfermos. 36 E rogavam-lhe que, ao menos, eles pudessem tocar a orla da sua veste; e todos os que a tocavam ficavam sãos.

15 Sabendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei,

tornou a retirar-se, ele só, para o monte. 22 No dia seguinte, a multidão que estava do outro lado do mar, vendo que não havia ali mais do que um barquinho e que Jesus não entrara com seus discípulos naquele barquinho, mas que os seus discípulos tinham ido sós 23 (contudo, outros barquinhos tinham chegado de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, havendo o Senhor dado graças); 24 vendo, pois, a multidão que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, entraram eles também nos barcos e foram a Cafarnaum, em busca de Jesus. 25 E, achando-o no outro lado do mar, disseram-lhe: Rabi, quando chegaste aqui? 26 Jesus respondeu e disse-lhes: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.

Nestes versículos, o 4º evangelho, além do seu habitual estilo confuso e redundante, Maria Madalena manifesta de forma inadvertida a sua assinatura ao chamar rabi a Jesus, um tipo de tratamento bíblico que lhe era peculiar.

Grande parte do ministério de Jesus Cristo decorreu nas margens do lago de Genesaré. Naqueles tempos, havia uma faixa de povoamentos à volta do lago e muito comércio e transporte por barco. No entanto, sabe-se que a Galiléia era uma região mais pobre do que a Judéia, de modo que a população do local atravessava momentos difíceis durante o primeiro século da era comum.

Não se está a imaginar uma multidão feita sobretudo de maltrapilhos e pedintes a cometerem a desconsideração de terem Jesus por mestre. No entanto, mais uma vez, se nota o lado humano de Jesus desconsolado com a insensatez da arraia miúda que ora ouve a voz Deus e logo segue a do diabo! Na sua suprema sageza depressa de apercebeu que as massas populares procuram nos líderes demagogos de ocasião apenas a resolução imediata dos seus problemas materiais e não a melhoria das suas vidas a longo prazo e muito menos a salvação da alma no reino do céu pelo que pensou que o melhor que tinha a fazer era fugir para a outra margem do lago de Tiberíades. As imprecisões geográficas habituais nos evangelhos, notoriamente em Marcos, são neste episódio um desconcerto. As terras de Genezaré de Mateus reportam-nos para a imprecisão das margens do mesmo lago. Marcos diz Jesus, tomando-os (discípulos) consigo, retirou-se para um lugar deserto de uma cidade chamada Betsaida” onde veio a ocorrer a “multiplicação dos pães” e que, no fim desta, “obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida”. João, na cena em que os discípulos viram “Jesus andando sobre o mar” diz que estes “passaram o mar em direcção a Cafarnaum

Na verdade, o que nos chegou do que se terá passado no final da primeira multiplicação dos pães terá sofrido graves danos e não apenas por causa das confusões em que os evangelhos foram colocados ao terem sido mal recompilados logo na versão original, ocorrida seguramente logo depois da razia que a perseguição de Deocleciano, do tempo do Papa Marcelo, fez nas parcas bibliotecas dos cristãos da época.

A história deve ter corrido mais mal do que depois veio a transparecer no culto milagreiros e beato da Igreja triunfante! Os ecos tardios do 4º serão prova disto mesmo como adiante se verá.

Além do mais, Mateus tentou nadar em espírito ao ritmo do Mestre e acabou a meter água a respeito do que aconteceu no remate da primeira multiplicação dos pães, quer por falta de referências em Marcos que neste ponto passou a ser mais lacónico do que o habitual e introduziu a cena de “Jesus sobre o mar” de forma abrupta. Lucas é pura e simplesmente omisso, seja porque se perdeu a sua versão original seja porque nas suas investigações tenha considerado que esta cena andava descrita de forma demasiado atabalhoada para a considerar credível!

Vendo, pois, aqueles homens a maravilha que Jesus tinha feito, diziam: “Este é, verdadeiramente, o profeta que devia vir ao mundo”. Então logo obrigou os seus discípulos a subir para o barco, e passar adiante, para o outro lado, a Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. Então, dos que estavam próximos do barco adoraram-no, dizendo: “És verdadeiramente o Filho de David”. Jesus, pois, sabendo, que estavam para o arrebatar e aclamarem-no rei, tendo-os despedido, subiu a uma duna para orar à parte. E, sendo tarde, estava ali só à beira mar. Os seus discípulos entrando no barco foram mar dentro em direcção contrária a Cafarnaum; e era já escuro, e ainda Jesus não tinha chegado perto deles.

Para não ser seguido pela multidão que tinha por ali o seus barcos, deve ter mergulhado subitamente no mar cerca de sessenta metros sem, que na escuridão da noite, a multidão se não tivesse apercebido disso. De seguida, dirigiu-se a nado até ao barco dos discípulos e segue-se a cena de “Jesus sobre o mar”!

E, tendo passado para a outra banda, chegou à terra de Genesaré (ou Gadara de Gerasa?)

Genesaré <=> Gadaren + Jerash.

 

2ª MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

Marc. 8:

 

1 Naqueles dias, havendo mui grande multidão e não tendo o que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos e disse-lhes: 2 Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo e não têm o que comer. 3 E, se os deixar ir em jejum para casa, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe. 4 E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? 5 E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete. 6 E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e puseram-nos diante da multidão. (7 Tinham também uns poucos peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.) 8 E comeram e saciaram-se; e, dos pedaços que sobejaram, levantaram sete cestos. 9 E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os.

10 E, entrando logo no barco com os seus discípulos, foi para as regiões de Dalmanuta.

Mt. 15: 29 Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia e, subindo a um monte, assentou-se lá. 30 E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, 31 de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel. 32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho. 33 E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para saciar tal multidão? 34 E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete e uns poucos peixinhos. 35 Então, mandou à multidão que se assentasse no chão. 36 E, tomando os sete pães e os peixes e dando graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos, à multidão. 37 E todos comeram e se saciaram, e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços. 38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil (homens, além de mulheres e crianças). 39 E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se ao território de Magdala.

| Mt 15, 29-39 | Mc 8, 1-10 |

A harmonização mais sensata destes dois evangelhos seria a seguinte:

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Partindo Jesus dali, chegou ao pé do mar da Galiléia e, subindo a um monte, assentou-se lá.

E, subindo ao monte, sentava-se ali. E veio ter com ele muito povo, que trazia coxos, cegos, mudos, aleijados e outros muitos; e os puseram aos pés de Jesus, e ele os sarou, de tal sorte que a multidão se maravilhou vendo os mudos a falar, os aleijados sãos, os coxos a andar, e os cegos a ver; e glorificava o Deus de Israel.

Num desses dias, em que era grande a multidão, e não tendo que comer, Jesus, chamando os seus discípulos, disse-lhes:

«Tenho compaixão da multidão, porque já há três dias que perseveram comigo e não têm que comer. E se os despeço em jejum para sua casa, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe». E os seus discípulos responderam:

«Donde poderá alguém saciá-los de pão aqui, no deserto»? «Donde nos viriam (e logo neste deserto) tantos pães, para saciarmos tamanha multidão?» E perguntou-lhes Jesus: «Quantos pães tendes?» E eles disseram:

«Sete e alguns peixes miudos...»

Então, ordenou à multidão que se assentasse no chão!

E, tomando os sete pães e tendo dado graças, partiu-os e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles; e estes puseram-nos diante da multidão. (Tinham também uns poucos peixinhos); e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante. E todos comeram e ficaram saciados; e do que sobejou juntaram sete cestas cheias de pedaços.

Os que tinham, porém, comido eram cerca de quatro mil (homens, mulheres e crianças). E, tendo despedido a multidão, entrou no barco e dirigiu-se para as terras de Dalmanuta no território de Magdala. {// Magadan}

Provas textuais favorecem a primeira leitura. Um local nas margens do Mar da Galileia (Mt 15:39); não identificada. A passagem paralela de Mc 8:10 chama Dalmanuta a este lugar. Magdala deriva do Heb. Migdal, ou do aramaico Migdela’. De acordo com o Talmude, existia uma Magdala na margem oeste do Mar da Galileia, perto de Tiberíades e Hamate, menos de um de dia de Sábado de viagem a partir do lago. O local é identificado com a aldeia de Mejdel, cerca de 5.5 km a noroeste de Tiberíades. Contudo, é preferido o nome “Magadã”, a partir do ponto de vista textual.

Dalmanuta = Gr. Dalmanoutha, de significado desconhecido. Um local que se situava provavelmente na margem ocidental do Mar da Galileia (Mc 8:10). A sua localização é desconhecida. Uma vez que o texto paralelo em Mt 15:39 fala de Magdala ou Magadã (segundo algumas versões, provas textuais favorecem o último dos dois nomes), Dalmanuta foi considerada um erro do escriba, significando, assim, Magadão. Télamon, na mitologia grega, foi um rei de Salamina, filho de Éaco e Endeis.

Para erro de escriba seria este tão grande que estranho seria que nenhum dos primeiros leitores o não tivera notado a tempo de o confrontar com as fontes ainda disponíveis.

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Figura 1: Mapa da Palestina.

Neste mapa será difícil encontrar Dalmanuta ou Magadão e onde está Gerasa deveria estar Gadara.

La ville n'est pas nommée dans la Bible, mais le territoire qui l'entoure est appelé la région des Gadaréniens dans Matthieu 8:28. Dans les passages correspondants des Évangiles, on lit le "pays des Géraséniens”. Les universitaires ont longtemps débattu pour savoir où placer correctement le lieu du miracle et qu'elle était la meilleure traduction moderne. Cependant, les textes les plus anciens sont très clairs: un examen attentif des manuscrits grecs, les textes alexandrins, donne les mêmes lectures (région des Gadaréniens et pays des Géraséniens). Le plus ancien manuscrit de l'Évangile de Matthieu, qui précède les altérations d'Origène, situe le miracle dans le pays des Gadaréniens. La cité hellénistique de Gadara, est considérée comme appartenant à la vaste région de Gerasa, qui pouvait avoir conservé une certaine autonomie.

Gerasa fit partie de la Décapole. Elle fut conquise en 84 av. J.-C.[4] par Alexandre Jannée qui y est mort en 76av. J.-C. pendant le siège d'une forteresse voisine Regaba. Elle est prise par le nabatéen Arétas III en 73 av. J.-C., et enfin par les Romains (Pompée) en 63 av. J.-C.. Ces derniers en firent une ville opulente.

Dalmanuta = Gr. Dalmanoutha < Thalaminu-ta, literalmente o lugar de Télamon, possivelmente ou uma aldeola de palhotas (colmos) de pescadores ou um antigo porto hitita / minóico de «lota» de pesca. <= Kara-Mean => Salamina <=> Talamino > Telemon.

D'après la Bible, Madian ou Midian est un des fils de Abraham et de sa concubine Ketourah. Ses descendants, les Madianites, se seraient installés à l'Est du Jourdain entre la mer Morte et jusqu'à la péninsule du Sinaï au sud.

Enfim, as imprecisões geográficas dos evangelhos teriam sido suficientes para duvidar da sua inspiração divina senão fora apenas recentemente que a geografia da Palestina do tempo de Jesus começa a vir à luz. No entanto são prova bastante de que Marcos sabia pouco de geografia e de que todos os que reeditaram e plagiaram os seus escritos pouco mais saberiam além de vagas vizinhanças locais e imprecisas ressonâncias a respeito dos nomes destes.

Se é quase certo que Marcos não inventou Dalmanuta também e certo que foi impreciso em fazer deste nome uma região que nenhuma outra fonte regista. Assim Marcos só poderia ter dito algo do género: foi para as redondezas de Dalmanuta e depois foi simplesmente mal traduzido! Mateus quis precisar a obscuridade de Dalmanuta, que pouco mais seria do que um porto de pesca perto de Gadara, como território dos transjordano dos medianitas.

Como é quase seguro que a 2ª “multiplicação dos pães” se trata de uma repetição redactorial do mesmo episódio da 1ª “multiplicação dos pães” é quase seguro que seria de facto uma localidade do lado de lá do lago! Como Migdal era ao lado de Cafarnaum e João se esqueceu de referir que os discípulos foram para o lado oposto a cidade onde Jesus viveria é bem possível que o milagre tenha ocorrido nas propriedades que a família de Maria Madalena teria em Migdal, facto que muito terá contribuído para o sucesso do milagre.

Cafarnaum, (Kapharnaoum; grego Kαφαρναουμ), (pronuncia k-pûrn-m; hebreu כפר נחום, Kephar Nachûm) "aldeia de Naum", é uma cidade bíblica que ficava na margem norte do Mar da Galiléia, próxima de Betsaida e Corozaim. Jesus realizou vários milagres em Cafarnaum (Mt 8:5-17; Mc 1:21-28; Mc 2:1-13; Jo 4:46-54; etc.) e aí ensinou frequentemente (cf. João 6:24-71; Mc 9:33-50). Na verdade, ficou conhecida como o seu quartel-general e foi chamada a sua cidade (Mt 9:1; cf. Mc 2:1). Contudo, apesar do real impacto do seu ministério entre o povo, este acabará por se afastar; por isso, Jesus predisse a completa destruição da cidade (Mt 11:23-24; Lc 10:15).

Cafarnaum < Kephar Nachûm | < Nachus-(tan)| < Ka-Pher-Na-Xu, nome que é literalmente muito arcaico e relacionado com o deus Enki, a Cobra de água doce do profetismo e da magia!

Se do ponto de vista textual Dalmanuta seria em Magadão e não em Migdal, então, é possível que tivesse havido confusão com Median, terra de medianitas onde os essénios prosperavam e João Batista nunca deixou de ser o messias. Jesus ter-se-á refugiado num reduto essénio!

Outra prova de que este episódio e uma mera repetição em paralelismo retórico com primeiro suspeita-se no facto de Mateus ter repetido os mesmos recursos estilísticos hiperbólicos no remate da cena acentuando: “os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.

Não era preciso exagerar o que já por si é demasiado! Em S. Mateus o exagero das hipérboles começou que Eusébio não acabou porque outros insistem em continuar a fazê-lo![1] Na verdade parece um bocado difícil alimentar quatro mil almas com sete pães e alguns peixes miúdos! Mas Jesus já tinha feito o mesmo na 1ª Multiplicação dos pães onde utilizou as mesmas técnicas de psicologia de massas! Não podemos confirmar se um truque desta magnitude enganaria os mesmos duas vezes nem é de todo impensável que Marcos tivesse repetido a mesma história duas vezes por atrapalhação na compilação dos seus rascunhos ditados por Pedro coisa que só o levítico Mateus aproveitou e, de bom grado, já que não lhe escapava nenhuma oportunidade de endeusar Jesus. Mesmo assim, a multidão desta vez não foi dividida pelo que é bem possível então que não passassem duns quatrocentos e não de quatro mil. Assim, ou Marcos registou, sem disso se aperceber, uma espécie de manifestação fracassada em torno da missão messiânica, tal como Jesus a entendia, ou esta não passa dum equívoco redactorial e nunca existiu. De qualquer modo João traz-nos o eco da insatisfação popular que se cedo segui ao primeiro milagre da multiplicação dos pães. O discurso que em S. João se segue à primeira “multiplicação dos pães” pode ser em parte fruto da imaginação desenfreadamente gnóstica do seu autor tanto mais que mais nenhum dos canónicos o registou. Uma das principais razões inconscientes pela qual o domínio patriarcal afastou dele a mulher terá sido o facto de a principal arma feminina ter sido desde tempos imemoriais a bruxaria, a mais temível das armas psicológicas seja de cândida mistificação seja de perfídia negra! Pode mesmo ter sido uma mera dramatização dos comentários que Jesus teceu em privado com Maria Madalena a respeito da forma como a sua pregação do reino de Deus tinha sido mal compreendida e ainda mais mal aceite pela multidão que o queria fazer seu candidato messiânico!

 

PREMONIÇÃO DA PAIXÃO

No entanto, há algo de demasiada amargura na parte final deste discurso de patente frustração e insucesso para que não seja em parte verosímil!

Se fosse nos tempos modernos poderíamos dizer que o candidato messiânico Jesus que tão bem tinha estado na cena da multiplicação dos pães perdeu nitidamente o debate na sinagoga de Cafarnaum quando, quem sabe se um pouco embriagado da festa do dia anterior, se empolgou e começou a dar “pérolas a porcos” usando uma retórica gnóstica que até aí só aplicava no círculo restrito dos seus iniciados.

João 6: 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; (...) 30 Perguntaram-lhe, então: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos e te creiamos? Que operas tu?

Habitualmente os teólogos do paralelismo não costumam ver nestes versículos o que de seguida só aparece em Marcos e Mateus a respeito do pedido de sinais por parte dos fariseus! Por outro lado os restantes sinópticos ou recusam dar sinais ou referem o sinal de Jonas como o único que lhe seria dado! No entanto é patente que não estamos perante as facções de intriguistas e delatores judeus que procuravam apanhar Jesus em polémica e falha teológica mas seguramente adeptos que queriam que Jesus lhe desse pistas e sinais por um lado a respeito da sua candidatura a messias e depois da forma como Jesus definia o seus próprio projecto messiânico

Na verdade o texto do 4º Evangelho tem a seu favor o facto de ter por mote uma espécie de política alimentar do povo o que estava em perfeita sequência lógica com recente milagre da multiplicação dos pães”. O longo discurso que se segue, típico duma homilia de Domingo de festa, é também típico das divagações teológicas e gnósticas de S. João e...um estilo tipicamente no feminino redigido de forma repetitiva, confusa e desordenada!

João 6: 31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Do céu deu-lhes pão a comer. 32 Respondeu-lhes Jesus:

«Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu. 33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo». 34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.

A ironia é uma óbvia prova de que o descontentamento começava a surgir!

35 Declarou-lhes Jesus: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais tará sede. 36 Mas como já vos disse, vós me tendes visto, e contudo não credes. 37 Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. 38 Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. 39 E a vontade do que me enviou é esta: Que eu não perca nenhum de todos aqueles que me deu, mas que eu o ressuscite no último dia. 40 Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 41 Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu; 42 e perguntavam: Não é Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz agora: Desci do céu? 43 Respondeu-lhes Jesus: Não murmureis entre vós. (...)

Estas coisas falou Jesus quando ensinava na sinagoga em Cafarnaum. 60 Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? 61 Mas, sabendo Jesus em si mesmo que murmuravam disto os seus discípulos, disse-lhes: Isto vos escandaliza?

Esta polémica terá continuado já fora da sinagoga com os judeus a querem saber se ele era ou não o Messias e que sinal lhe trazia para o seguirem numa nova aventura messiânica tão suicida como as anteriores e todas as que se seguiram. Esta versão reservada a conversa entre homens terá sido do desconhecimento de Maria Madalena que não a levou para o 4º evangelho.

Marcos 8: 11 E saíram os fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal do céu. 12 E, suspirando profundamente em seu espírito, disse: Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo que a esta geração não se dará sinal algum.

Mateus 12: 38 Então, alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal.

39 Mas ele lhes respondeu e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém não se lhe dará outro sinal, senão o do profeta Jonas, 40 pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra. 41 Os ninivitas ressurgirão no Juízo com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E eis que está aqui quem é mais do que Jonas. 42 A Rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E eis que está aqui quem é mais do que Salomão.

Lucas 11: 29 E, ajuntando-se a multidão, começou a dizer: Maligna é esta geração; ela pede um sinal; e não lhe será dado outro sinal, senão o sinal do profeta Jonas. 30 Porquanto assim como Jonas foi sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será também para esta geração. 31 A rainha do Sul se levantará no Dia do Juízo com os homens desta geração e os condenará; pois até dos confins da terra veio ouvir a sabedoria de Salomão; e eis aqui está quem é maior do que Salomão. 32 Os homens de Nínive se levantarão no Dia do Juízo com esta geração e a condenarão; pois se converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que Jonas.

De Sexta a Domingo pela manhã não há como contar três dias e três noites.

El Judaico no dice: tres [días y tres noches]. (In Mt. 12,40: cod. e 175) - Añadiduras a códices cursivos griegos de San Mateo.

Na verdade assim seria se fossem mesmo 3 dias e 3 noites o que estava em mente de Jesus mas não é preciso ser tão ateu para condenar os erros proféticos de Jesus por tão pouco! Afinal foram as trapalhices dos tradutores latinos que criaram mais este percalço de divina inspiração a Mateus, que nas restantes predições da Paixão Jesus referiu sempre 3 dias apenas.

Mas há sempre quem insista na trapalhice oficial com interpretações serôdias sobre questões que deveriam ter ficado claras ab inico, sobretudo quando se sabe que houve concílos e guerras santas por causa da marcação do dia da Pascoa Cristã.

Yahshua is ‘in there’ Wednesday night at the start of the first day of Unleavened Bread (A High Day).

Yahshua is ‘in there’ Thursday night at the start of the second day of Unleavened Bread (24 hours completed).

Yahshua is ‘in there’ Friday night at the start of the third day of Unleavened Bread (and also the weekly Sabbath – 48 hours completed).

Yahshua is in there all day Saturday the weekly Sabbath until twilight Saturday evening (72 hours completed – three full days and nights). -- [2]

Não é preciso ser mais literal do que Jesus terá sido no original judaico de Mateus! Para lhe dar razão bastará aceitar, como todo o senso-comum iletrado e sem relógio de pulso, que o “dia solar” tem 12 horas, que 12 são equivalentes a um “dia” tomado como medida e que, por isso, 36 horas (dia e meio) são 3 “dias solares”. Por outro lado a linguagem de Jesus era metafórica e simbólica ao gosto do exoterismo oriental. Por outro lado, segundo o que é corrente extrair dos canónicos, Jesus esteve sepultado ¼ do dia no 6º feira, todo o dia de Sábado, e cerca de outro ¼ do dia até à manhã de Domingo, ou seja, a sua permanência no tumulo foi de tal moço calculada como se duma aposta mística se tratasse pois a sua permanência em morte aparente não durou 3 dias mas aconteceu em 3 dias da mesma semana! Obviamente que esta sofística não abona nada em nome dum Deus Verdadeiro e Honesto mas é típica de deuses como Enki e Hermes Psicopompo, sofista e trapaceiro e protector de magos e de comerciantes como eram os judeus

Mas aquilo que os cristãos nunca entenderam foram os meandros políticos em que Jesus andou metido desde a primeira hora, em parte por serem em grande parte deles ocultos e noutra por serem os apoios zelotas, primeiro incómodos para os poderes romanos depois para o próprio prestígio da classe dirigente cristã de tradição romana. Neste contexto a versão lacónica sintética e concisa é a mais verosímil. A arqueologia moderna já conseguiu demonstrar de forma mais ou menos clara e definitiva a precedência de Marcos sobre os restantes evangelhos. O contexto original dos restantes sinópticos deveria ser harmonizado confrontando-os em paralelo com a Marcos, e não com Mateus. Obviamente que isso é ir contra a tradição teológica que fez de Mateus o texto de referência por meras razões de simpatia clerical. No entanto, de todos os evangelistas, Mateus é o mais clerical, na melhor das tradições bíblicas e, por isso, o menos credível em termos de testemunho factual. Quanto ao 4º evangelho, o mínimo que podemos dizer é que, de tão tardio, terá sido mais imaginativo do que histórico mas nem por isso completamente desprovido de maior intuição feminina e, por isto mesmo ainda, mais revelador a respeito do que realmente se estaria a passar por detrás do que realmente mal sabemos que terá acontecido!

João 6: 62 Que seria, pois, se vísseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava? 63 O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. 64 Mas há alguns de vós que não crêem. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. 65 E continuou: Por isso vos disse que ninguém pode vir a mim, se pelo Pai lhe não for concedido. 66 Por causa disso muitos dos seus discípulos voltaram para trás e não andaram mais com ele. 67 Perguntou então Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?

É possível que algo parecido tivesse andado noutros evangelhos que terão sido vítimas do pincel censório durante as querelas contra o gnosticismo não tanto por serem de pendor fortemente gnóstico mas por recearem passar por tal ou terem que admitir que Jesus o tinha sido também em segredo!

A Igreja, em torno do ano 220 d.C., criou uma estrutura organizacional dividida em hierarquias bem definidas: bispos padres e diáconos, e passou a ditar as normas da "fé verdadeira". A base desta estrutura hierárquica foram: 1º. as afirmações de que Cristo delegou poderes a Pedro de representá-lo na terra, 2º. que os primeiros a verem Cristo ressuscitado foram os Onze Apóstolos, e 3º. que a ressurreição foi um fato físico, que aconteceu em carne e osso. Todos os pontos de vista que não estivessem de acordo com o dos componentes desta estrutura hierárquica passaram a ser considerados heréticos.



[1] Comparar esta harmonização com a proposta no site: DVBITANDO, AD VERITATEM PARVENIMVS... ALIQVANDO!

E, subindo ao monte, sentava-se ali. E aproximaram-se dele muitas multidões, tendo consigo coxos, cegos, aleijados, mudos e muitos outros, e lançaram-nos aos pés dele; e ele curou-os; de modo que a multidão se admirava, vendo mudos a falar, aleijados a ficar sãos, coxos a andar e cegos a ver; e glorificaram o Deus de Israel. Naqueles dias, novamente, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus, porém, chamando os seus discípulos, disse (diz)-lhes: «Tenho compaixão da multidão, porque já há três dias que perseveram comigo e não têm que comer. E se os despeço em jejum para sua casa, desfalecerão no caminho; e alguns deles vieram de longe; e não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho». E responderam e dizem-lhe os seus discípulos: «Donde nos [virão] num deserto tantos pães, para saciarmos tamanha multidão? Donde poderá alguém saciá-los de pão aqui, no deserto?» E interrogava-os e diz-lhes Jesus: «Quantos pães tendes?» Mas eles disseram: «Sete e poucos peixinhos...» E ordenou à multidão sentar-se sobre a terra. E tendo ordenado à multidão que se sentasse sobre a terra, tomou os sete pães e os peixes e, tendo tomado os sete pães, dando graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para que os distribuíssem; e os discípulos, porém, distribuíram-nos às multidões (à multidão). E tinham alguns peixinhos; e tendo-os abençoado, disse também para os distribuir. E todos comeram e ficaram saciados; e do que sobejou dos pedaços juntaram (dos restos dos pedaços) sete cestas cheias. Os que tinham, porém, comido eram cerca de quatro mil homens, além de mulheres e de crianças. E despediu-os. E tendo despedido as multidões, subiu para o barco; e, tendo subido logo para o barco com os seus discípulos, veio para as partes de Dalmanuta, para os territórios de Magadan {// Magdala}.

Bom exemplo de como o todo não é a mera soma das partes e de como se podem gerar confusões procurando evita-las (ou nem tanto!) De qualquer modo, de exagero em hiperbole e de pleonasmo em redundância assim se desenvolve a bola de neve do ilusionismo e da mitologia! S. Mateus começou e o que Eusébio não acabou outros insistem em continuar!

[2] The Sign of Jonah: Three Days and Three Nights, “What did Yahshua Do the Three Days his Body was in the Grave?”, Jackson Snyder, April 6, 2007

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